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domingo, 29 de agosto de 2010

Meus avós paternos- Ivam Derly Zavarize e Apolônia Lovo Zavarize - ambos trabalhadores rurais.
Meus avós maternos - Darcy Ferreira Telles e Zeni Leite Telles .
Infelizmente os dois são falecidos e fazem muita falta na vida da família.
Meus pais- Luiz Alberto Zavarize - Funcionário público
Elizabeth de Lourdes Telles Zavarize- professora aposentada
Meus irmãos- Marcos Vinycios Telles Zavarize - Autônomo
Paulo Victor Telles Zavarize - Estudante
Meus irmãos- Marcos Vinycios Telles Zavarize - Autônomo
Paulo Victor Telles Zavarize - Estudante
Wilson Ambrozim- meu marido-funcionário de uma Cooperativa
Wilson Ambrozim- funcionário de uma Cooperativa
Essa sou, Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim, professora do 1º ano do E.F.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Artes Visuais

Pólo de Venda Nova do Imigrante

Aluna: Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

Mapa Conceitual

Abóbada: Cobertura encurvada de uma sala ou fórnice de um arco do triunfo. Entre os tipos mais comuns, contam-se abóbada de berço, de estrutura semicilíndrica, e a de cruzaria, formada por quatro secções, ou panos , resultante da interseção de duas abóbadas de berço.

Afresco: Técnica pictórica que emprega as cores misturadas com água e aplicadas sobre o revestimento ainda úmido, tornado mais profunda a penetração.

Anfiteatro: Edifício de planta elíptica que apresenta no exterior uma sobreposição de galerias constituídas por arcos apoiados em pilares, destinado ás lutas de gladiadores e a batalhas navais.

Animismo: Crença ou sistema de pensamento que atribui ao alma própria a seres vivos, objetos inanimados e fenômenos da natureza.

Arcobotante: Arco ou semi-arco disposto em angulo reto a uma parede para transmitir o empuxo lateral de uma abóbada a um apoio exterior.

Cânone: Regra geral de onde interferem regras especiais.

Capitel: Parte superior das colunas. O capitel pode apresentar diferentes formas: dórico, jônico, coríntio.

Compósita: Foi uma ordem de arquitetura clássica desenvolvida pelos romanos a partir dos desenhos das ordens jônica e corintia.

Dolmens: Monumento formado por uma pedra grande e chata apoiada sobre duas pedras verticais, os menires, fincadas no chão. É semelhante a uma grande mesa.

Estelas: Bloco de pedras usados em túmulos e outros monumentos no qual se faziam inscrições, na maioria das vezes em baixo-relevos.

Frontões: O frontão e o arremate triangular existente acima das portas ou colunas e embaixo dos telhados.

Helênicos: Povos do leste europeu que falavam dialetos indu-europeus. Mais tarde unificados formariam a Grécia.

Hipogeus: Construção subterrânea usadas pelos egípcios como túmulo.

Ka : Entre os antigos egípcios, o Ka dignavam uma espécie de alma que acreditavam que existia tanto nos homens como nos deuses.

Kore: O termo kore ou koré, com plural korai (do grego,mulher jovem), é uma tipologia escultorica do período arcaico da Grécia antiga. Consisti em uma estatua feminina em pé. A versão masculina do mesmo gênero se designa kouros.

Kouros. Do grego, jovem, com plural kouroi, designa um tipo de estatua da Grécia Antiga, representando um jovem do sexo masculino. Esta figura apresenta-se sempre em pé e desnuda, com cabelos longos e frisados e trazendo no rosto sereno o sorriso típico da escultura do período arcaico da arte grega (c.650 a.C. a.500 a.C.).

Mastabas: Túmulos construídos em formato retangular que possuíam diversas câmaras, inclusive alguma subterrâneas.

Menires: Grandes blocos de pedras fincadas ao chão verticalmente.

Nomos: Nomo era uma divisão administrativa do antigo Egito. A palavra nomo deriva do grego nomos, plural: nomoi. Para se referirem a estas regiões administrativas os egípcio usam primeiro a palavra sepat e mais tarde, durante o período de amarna, qâb.

Peristilo: Pátio interior da domus, palavra latina que significa casa. É rodeado de colunas que suportam um pórtico.

Pórtico: Coluna ligada por um teto à parede externa de um edifício. No caso de uma igreja, também chamado nartex; entorno de um pátio, chama-se átrio ou clausto.

Semita: O termo semita tem como principal designação o conjunto lingüístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais.

Spart: Aglomerações urbanas províncias na antiguidade.

Transeptos: Parte da igreja disposta em ângulos retos e com a nave e a extremidade oriental, as vezes com colaterais, e que geralmente cotem capelas.

Artes Visuais

Pólo de Venda Nova do Imigrante

Tutora presencial: Elis

Tutora á distância: Vanessa Aparecida de Oliveira

Aluna: Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

Unidade 1

Pré-História e Mesopotâmia

1- O homem primitivo no desejo de comunicar seu pensamento criou formas de representar o seu mundo, suas idéias e sentimentos por meio de imagens, sons e gestos e movimentos com alguma intenção e significado.

A arte continua presente em nosso dia-a-dia e a imagem merece destaque, pois a linguagem visual representada pelo desenho, a pintura, a escultura, a fotografia, a gravura, a arquitetura, o cinema, a televisão e a moda são a dentre outros formas de expressão e por meio de elementos diversos e de diferentes recursos materiais o ser humano dá novo significado a idéias e sentimentos, tornando-os verdadeiros registros históricos, portanto a arte infere na vida das pessoas pois ela relata acontecimentos, como fatos históricos, problemas sociais, etc.

2- Os homens da Pré-história e da mesopotâmia tinham uma relação da magia com a arte e hoje ainda percebemos uma relação e semelhança, pois assim como eles fazemos esculturas, erguemos construções em honra aos nossos ídolos.

3- Os meios de comunicação como TV, internet, jornal, revistas, radio são objetos de veneração atualmente, pois neles temos acesso a mensagens, reportagens, musicas, novelas, shows, documentários e entrevistas, ou seja, temos acesso a lazer gratuito, e os mesmos meios de comunicação apresentam vários recurso para atingir seus propósitos de forma persuasiva e clara conforme o sexo, a idade e a classe social do grupo que deseja atingir.

Unidade 2

Egito

Refletindo

E hoje? Como você vê a arte hoje? Os artistas expressam seus anseios e angústias frente ao mundo? Por que os artistas egípcios não usaram a arte desta maneira? Que mais marcantes até agora você percebeu?

Percebo que a arte hoje é liberal, idealista e realista e alguns a vêem como objeto de conscientização e expressão do sentimento humano que podem revela emoções diante daquilo que amamos ou revolta em face dos problemas que atingem uma sociedade, portanto, precisamos estar engajados no nosso tempo para percebermos o que a obra de arte nos diz hoje, pois a arte nos traz o conhecimento de um mundo e não somente o conhecimento de uma obra.A arte instaura um universo de significações que jamais é esgotado e que ultrapassam em muito a intenção do autor.

De acordo com Gildo Pereira Teixeira “no Egito, nunca existiu uma “arte pela arte”, nunca o artista expressou seus próprios anseios e angustias frente ao mundo”.

Você esta percebendo o quanto os egípcios antigos eram místicos, possuíam concepções extraterrenas para quase todas as relações terrenas, desde o cultivo, até o trato com corpo. Vamos perceber que sua escrita e sua arquitetura também estão estreitamente ligadas à relação com a morte e a vida alem morte (eternidade). Faça uma reflexão de, como hoje, o homem moderno lida com essa relação de vida e morte, como o mundo atual vê a questão da vida após a morte e aproveite para socializar suas idéias.

A morte evoca fim, mas não precisa ser inimiga do amor ou da vida, tudo depende de como se morre, ou melhor, de como se compreende a morte. Na vida cotidiana com o capitalismo determinando nossas ações e pensamentos, somos encorajados a manter uma atitude de indiferença em relação à nossa própria morte e a morte dos outros. Além disso, reina também, a estratégia de consolo, ou seja, a tentativa constante de tranqüilizar aos outros e a si próprio a cerca da morte. A coragem é supervalorizada como antídoto eficaz contra o temor e a angustia. Enfim, somos incentivados a não tomar a sério a própria morte.

Unidade 3

Grécia e Roma

1- Faça uma análise comparativa entre a escultura grega e a romana, apontando características, semelhanças e diferenças entre ambas.

Foram poucas as esculturas gregas que sobreviveram ao tempo. As obras atualmente conhecidas são cópias realizadas durante o período romano.

A escultura grega se desenvolveu de maneira tão lógica que é considerada o tipo mais perfeito da realização de um estilo. Os escultores acabaram com a lei da frontalidade egípcia e animarão as suas obras pela conquista da verdade anatômica, do volume e do movimento.

No começo dos tempos as esculturas eram feitas de mármore. Neste século houve dois tipos de estátuas que tiveram especial divulgação: o Kouros e a Koré, a figura masculina e a feminina, respectivamente, em pé, numa pose de grande rigidez e frontalidade.

Na Grécia os artistas não estavam obrigados a convenções rígidas, pois as estátuas não tinham uma função religiosa, como no Egito. A escultura se desenvolveu livremente, tanto que as estátuas passaram a apresentar detalhes em todos os ângulos de vista, e não apenas no plano frontal. Nessa postura de procura de superação da rigidez das estátuas, o mármore mostrou-se um material inadequado: era pesado demais e se quebrava sob seu próprio peso, quando determinadas partes no corpo não estavam apoiadas. A solução para esse problema foi trabalhar com um material mais resistente. Começaram então a fazer esculturas em bronze, pois esse metal permitia ao artista criar figuras que expressassem melhor o movimento. A estátua começa a ganhar movimento e a postura rígida e forçada do kouros desaparece. Foi na escultura monumental em baixo relevo que a evolui a estatuária em movimento.

Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas tinham temperamentos diferentes dos gregos. Os romanos eram mais realistas e mais práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não de um ideal de beleza como faziam os gregos. Os romanos copiavam os modelos gregos, mas os adaptavam ao seu modo de vida.Retratavam imperadores e homens da sociedade. As esculturas eram feitas com mármore, bronze, barro, pedra, madeira, metal e outras matérias. A estátua romana quase em sua totalidade, traz uma clara relação de ostentação de poder, tanto político\militar , quanto de uma vida doméstica pública.

A escultura é uma das mais importantes expressões artísticas da cultura grega.Ela exerceu decisiva influência sobre a arte romana.

2- Analise a arquitetura grega, suas ordens, e comente a evolução da arquitetura romana a partir da grega.

A Grécia realizou uma revolução profunda na arte arquitetônica, pois os gergos construíram palácios, tribunais, teatros, templos que ficaram famosos.

A arquitetura grega ficou conhecida também pelos tipos de colunas usadas nas construções, pois nelas a construção e a decoração se aliaram.

Na arquitetura, as construções e decorações evoluíram em três etapas horizontais sucessivas:

  • o embasamento, geralmente com grandes escadarias – estilóbato.
  • o jogo de colunas em fila- intercolúnio.
  • o coroamento, dividido em três partes: a arquitrave, o friso e a cornija- entravamento.

O estilo dórico e jônico representam a dualidade de espírito da Grécia. Eles se fazem notar pela força, serenidade, elegância e graça.

Foi na arquitetura que o gênio romano encontrou sua mais forte expressão. Os romanos inspiraram-se nos templos gregos e tinham preferência pela ordem coríntia.

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Ao longo de sua história, a arte romana sofreu três grandes influências: a etrusca (na técnica), a grega (na decoração) e a oriental (na monumentalidade). É comum se dizer que Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela conquistada culturalmente. No começo do período imperial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua grega, vestiam-se como os gregos e conheciam as notícias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais ou réplicas. Roma tornara-se "a maior cidade grega do mundo".

A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do século II a.C. Para os romanos, a arquitetura era uma arte prática por excelência. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Destacavam-se as técnicas do arco pleno ou de meia circunferência, que permitiam a construção de abóbadas e cúpulas, e da coluneta ou conjunto de colunas. Embora se valessem de estilos gregos - jônico e coríntio -, os romanos desenvolveram dois tipos de colunas: a toscano e o compósito (uma sobreposição dos dois estilos gregos mencionados). Desenvolvendo novas concepções de espaço, os arquitetos romanos souberam solucionar problemas de ventilação, iluminação e circulação. Utilizaram largamente pedras e tijolos bem cozidos para edificar e argamassas e mármore nos revestimentos.

A arte cristã primitiva nasceu na fase da perseguição, o que provavelmente explica os poucos exemplares restantes. Perseguidos e impedidos de demonstrar sua fé entre os séculos I e IV, os cristãos desenhavam e pintavam símbolos nas paredes das catacumbas.

Unidade 4

Períodos Paleocristão e Bizantino

1- Escolha uma pintura e uma escultura do período paleocristã e faça uma análise interpretativa.

Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas.Surge a arte cristã primitiva.

Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia.Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.

Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.Nesses locais, a pintura é simbólica.

Para entender melhor a simbologia: Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".

Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro "Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus".

Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.

2- Comente sobre a arquitetura bizantina e faça uma análise sobre o simbolismo nos mosaicos desse mesmo período.

O termo arte bizantina refere-se à expressão artística de carácter religioso dos primórdios do cristianismo no Império Bizantino.

No século V, em Bizâncio, emergiu um novo império cristão que duraria mil anos, criando uma nova forma de arte, nascida do Cristianismo. Em Roma, nas antigas catacumbas cristãs, há uma série de murais que datam das perseguições aos cristãos nos séculos III e IV. São os primeiros exemplos de pintura no Período Bizantino.

No século IV, o imperador Constantino reconheceu o culto livre aos cristãos do Império Romano. A arte cristã primitivia evoluiu então para a arte bizantina. O mosaico foi a característica principal do período e suas características de criação influenciaram mais tarde a arte gótica. Os ícones também marcaram esta primeira etapa da arte bizantina.

Nos séculos VIII e IX, o mundo bizantino foi dilacerado pela questão iconoclasta, uma controvérsia sobre o uso de pinturas ou entalhes na vida religiosa. Toda representação humana que fosse realista poderia ser considerada uma violação ao mandamento de não adorar imagens esculpidas. O imperador Leão III proibiu qualquer imagem em forma humana de Cristo, da Virgem, santos ou anjos. Como resultado, vários artistas bizantinos migraram para o Ocidente. Em 843, a lei foi revogada.

O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. Plasticamente, o mosaico bizantino não se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem também os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: o ouro.

Artes Visuais

Pólo de Venda Nova do Imigrante

Tutora presencial: Elis

Tutora á distância: Vanessa Aparecida de Oliveira

Grupo:

Ana Paula

Naiara

A civilização Inca

Introdução

Acredita-se que os incas chegaram às terras férties da região de Cuzco (sul do atual Peru) no final do século XVIII. Influenciados pela cultura de outros de outros povos que viviam na região, os incas fundaram uma sociedade que alcançou grande expressão por quase três séculos, até a chegada dos espanhóis.

Os incas chamavam seu grande império de “Terra dos Quatro Cantos” (Tahuantimsuyu). Ocupando uma extensa área (que compreendia territórios dos atuais Equador, Peru e Bolívia, ao norte, e do Chile e da Argentina, ao sul), o Império Inca chegou a reunir 12 milhões de súditos.

Resumindo: Os incas habitaram a Cordilheira dos Andes, na região do atual Peru, entre os anos de 3000 a.C e 1500 da nossa era.

Dominação política

Os povos dominados pelos incas pagavam tributos na forma de trabalho. Muitas vezes, eram forçados a migrar para regiões determinadas pelos administradores do império. A organização visava garantir a defesa do território e o equilíbrio no abastecimento de toda a população, mesmo em períodos de escassa colheita.

As atividades econômicas

A base econômica dos incas era a agricultura. Nas áreas desérticas, empregavam técnicas de irrigação; nas encostas das montanhas, construíam terraços. Cultivavam milho, feijão, batata, algodão, tomate, pimenta, abacaxi e outros, usando como adubo o guano, composto formado por excrementos de aves marinhas e morcegos.

Os incas domesticavam Ilhamas e alpacas, dos quais obtinham carne, leite e lã. Esses animais serviam também como meio de transporte na acidentada geografia dos Andes.

O artesanato era bastante desenvolvido, com destaque para a tecelagem, a metalurgia e a produção de objetos de cerâmica.

A composição das elites incaicas

Os Incas desenvolveram de fato um Império centralizado e teocrático, onde o Imperador, chamado Sapa Inca era considerado um deus, descendente direto do sol, supremo legislador e comandante do exército, suplantando a antiga unidade social, o Ayllu,(clã).

Arte Inca

Mais de 2 mil anos antes da chegada dos conquistadores espanhóis, os incas já tinham uma cultura rica e própria, diferente das de outros povos pré-colombianos. Com o passar dos séculos, os incas alargaram seus territórios e foram assimilando características de outras culturas: chavins, nascas, huaris, paracas, tiahuanacos, mochicas e chimús. Pouco antes da descoberta da América, os incas dominavam um grande território que abrangia litoral e montanhas e haviam desenvolvido uma arte sofisticada, original e de elaborada técnica.



Os Incas desenvolveram um estilo muito funcional pública avançada da arquitetura que era notável para a sua engenharia e técnicas de pedra finas do edifício. A planta das cidades foi baseada em um sistema das avenidas principais cruzadas pelas estradas menores que convergiram em um quadrado aberto principal cercado edifícios municipais e igrejas. A estrutura era de somente um assoalho de um conjunto perfeito de pedras cortadas; usaram também o tijolo da terra e da palha nas regiões litorais.Nas

regiões da montanha, como a espetacular cidade dos Andes situada em Machu Pichu, a arquitetura Inca refletiu adaptações engenhosas do relevo natural.

Os incas faziam vários objetos utilizando o ouro, principalmente, esculturas de animais, deuses e representações de elementos da natureza. O artesanato inca também foi um elemento importante da cultura. Faziam cestos e redes com fibras vegetais. Também pintavam em tecidos, utilizando tintas naturais (sangue de animais, minérios, carvão, etc).
Embora a maior parte das peças em ourivesaria tenha sido destruída pelos espanhóis durante a ocupação do território, ainda sobraram mantos sacerdotais bordados a ouro, luvas de ouro (manoplas) também para uso dos sacerdotes, capacetes ornados, copos, taças, pratos, brincos e placas peitorais. No intuito de educar os futuros imperadores, criados em total reclusão, os incas produziram, em ouro, pequenas esculturas que reproduziam atos sexuais. A prata era usada cotidianamente e, dos objetos feitos neste material, restaram poucos exemplares: canecas, jarras, pratos, talheres e enfeites domésticos.

Mitologia e religião

Segunda as lendas incas, o mundo foi criado por Virachocha, o todo poderoso. Os incas eram politeístas, pois acreditavam em vários deuses. Estes deuses incas estavam ligados à natureza. Portanto, havia deus do trovão, da
chuva, do sol, do vento, etc. Porém, o deus mais poderoso e importante era Inti, o deus Sol.

Em homenagem aos deuses, os incas costumam praticar o sacrifício de animais. Isto era feito também para pedir ajuda aos deuses, em momentos de necessidade (seca, guerra, colheita, etc). Grande parte dos rituais religiosos acontecia na cidade de
Machu Picchu, o vale sagrado dos incas.