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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Artes Visuais

Pólo de Venda Nova do Imigrante

Tutora presencial: Elis

Tutora á distância: Vanessa Aparecida de Oliveira

Aluna: Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

Unidade 1

Pré-História e Mesopotâmia

1- O homem primitivo no desejo de comunicar seu pensamento criou formas de representar o seu mundo, suas idéias e sentimentos por meio de imagens, sons e gestos e movimentos com alguma intenção e significado.

A arte continua presente em nosso dia-a-dia e a imagem merece destaque, pois a linguagem visual representada pelo desenho, a pintura, a escultura, a fotografia, a gravura, a arquitetura, o cinema, a televisão e a moda são a dentre outros formas de expressão e por meio de elementos diversos e de diferentes recursos materiais o ser humano dá novo significado a idéias e sentimentos, tornando-os verdadeiros registros históricos, portanto a arte infere na vida das pessoas pois ela relata acontecimentos, como fatos históricos, problemas sociais, etc.

2- Os homens da Pré-história e da mesopotâmia tinham uma relação da magia com a arte e hoje ainda percebemos uma relação e semelhança, pois assim como eles fazemos esculturas, erguemos construções em honra aos nossos ídolos.

3- Os meios de comunicação como TV, internet, jornal, revistas, radio são objetos de veneração atualmente, pois neles temos acesso a mensagens, reportagens, musicas, novelas, shows, documentários e entrevistas, ou seja, temos acesso a lazer gratuito, e os mesmos meios de comunicação apresentam vários recurso para atingir seus propósitos de forma persuasiva e clara conforme o sexo, a idade e a classe social do grupo que deseja atingir.

Unidade 2

Egito

Refletindo

E hoje? Como você vê a arte hoje? Os artistas expressam seus anseios e angústias frente ao mundo? Por que os artistas egípcios não usaram a arte desta maneira? Que mais marcantes até agora você percebeu?

Percebo que a arte hoje é liberal, idealista e realista e alguns a vêem como objeto de conscientização e expressão do sentimento humano que podem revela emoções diante daquilo que amamos ou revolta em face dos problemas que atingem uma sociedade, portanto, precisamos estar engajados no nosso tempo para percebermos o que a obra de arte nos diz hoje, pois a arte nos traz o conhecimento de um mundo e não somente o conhecimento de uma obra.A arte instaura um universo de significações que jamais é esgotado e que ultrapassam em muito a intenção do autor.

De acordo com Gildo Pereira Teixeira “no Egito, nunca existiu uma “arte pela arte”, nunca o artista expressou seus próprios anseios e angustias frente ao mundo”.

Você esta percebendo o quanto os egípcios antigos eram místicos, possuíam concepções extraterrenas para quase todas as relações terrenas, desde o cultivo, até o trato com corpo. Vamos perceber que sua escrita e sua arquitetura também estão estreitamente ligadas à relação com a morte e a vida alem morte (eternidade). Faça uma reflexão de, como hoje, o homem moderno lida com essa relação de vida e morte, como o mundo atual vê a questão da vida após a morte e aproveite para socializar suas idéias.

A morte evoca fim, mas não precisa ser inimiga do amor ou da vida, tudo depende de como se morre, ou melhor, de como se compreende a morte. Na vida cotidiana com o capitalismo determinando nossas ações e pensamentos, somos encorajados a manter uma atitude de indiferença em relação à nossa própria morte e a morte dos outros. Além disso, reina também, a estratégia de consolo, ou seja, a tentativa constante de tranqüilizar aos outros e a si próprio a cerca da morte. A coragem é supervalorizada como antídoto eficaz contra o temor e a angustia. Enfim, somos incentivados a não tomar a sério a própria morte.

Unidade 3

Grécia e Roma

1- Faça uma análise comparativa entre a escultura grega e a romana, apontando características, semelhanças e diferenças entre ambas.

Foram poucas as esculturas gregas que sobreviveram ao tempo. As obras atualmente conhecidas são cópias realizadas durante o período romano.

A escultura grega se desenvolveu de maneira tão lógica que é considerada o tipo mais perfeito da realização de um estilo. Os escultores acabaram com a lei da frontalidade egípcia e animarão as suas obras pela conquista da verdade anatômica, do volume e do movimento.

No começo dos tempos as esculturas eram feitas de mármore. Neste século houve dois tipos de estátuas que tiveram especial divulgação: o Kouros e a Koré, a figura masculina e a feminina, respectivamente, em pé, numa pose de grande rigidez e frontalidade.

Na Grécia os artistas não estavam obrigados a convenções rígidas, pois as estátuas não tinham uma função religiosa, como no Egito. A escultura se desenvolveu livremente, tanto que as estátuas passaram a apresentar detalhes em todos os ângulos de vista, e não apenas no plano frontal. Nessa postura de procura de superação da rigidez das estátuas, o mármore mostrou-se um material inadequado: era pesado demais e se quebrava sob seu próprio peso, quando determinadas partes no corpo não estavam apoiadas. A solução para esse problema foi trabalhar com um material mais resistente. Começaram então a fazer esculturas em bronze, pois esse metal permitia ao artista criar figuras que expressassem melhor o movimento. A estátua começa a ganhar movimento e a postura rígida e forçada do kouros desaparece. Foi na escultura monumental em baixo relevo que a evolui a estatuária em movimento.

Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas tinham temperamentos diferentes dos gregos. Os romanos eram mais realistas e mais práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não de um ideal de beleza como faziam os gregos. Os romanos copiavam os modelos gregos, mas os adaptavam ao seu modo de vida.Retratavam imperadores e homens da sociedade. As esculturas eram feitas com mármore, bronze, barro, pedra, madeira, metal e outras matérias. A estátua romana quase em sua totalidade, traz uma clara relação de ostentação de poder, tanto político\militar , quanto de uma vida doméstica pública.

A escultura é uma das mais importantes expressões artísticas da cultura grega.Ela exerceu decisiva influência sobre a arte romana.

2- Analise a arquitetura grega, suas ordens, e comente a evolução da arquitetura romana a partir da grega.

A Grécia realizou uma revolução profunda na arte arquitetônica, pois os gergos construíram palácios, tribunais, teatros, templos que ficaram famosos.

A arquitetura grega ficou conhecida também pelos tipos de colunas usadas nas construções, pois nelas a construção e a decoração se aliaram.

Na arquitetura, as construções e decorações evoluíram em três etapas horizontais sucessivas:

  • o embasamento, geralmente com grandes escadarias – estilóbato.
  • o jogo de colunas em fila- intercolúnio.
  • o coroamento, dividido em três partes: a arquitrave, o friso e a cornija- entravamento.

O estilo dórico e jônico representam a dualidade de espírito da Grécia. Eles se fazem notar pela força, serenidade, elegância e graça.

Foi na arquitetura que o gênio romano encontrou sua mais forte expressão. Os romanos inspiraram-se nos templos gregos e tinham preferência pela ordem coríntia.

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Ao longo de sua história, a arte romana sofreu três grandes influências: a etrusca (na técnica), a grega (na decoração) e a oriental (na monumentalidade). É comum se dizer que Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela conquistada culturalmente. No começo do período imperial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua grega, vestiam-se como os gregos e conheciam as notícias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais ou réplicas. Roma tornara-se "a maior cidade grega do mundo".

A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do século II a.C. Para os romanos, a arquitetura era uma arte prática por excelência. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Destacavam-se as técnicas do arco pleno ou de meia circunferência, que permitiam a construção de abóbadas e cúpulas, e da coluneta ou conjunto de colunas. Embora se valessem de estilos gregos - jônico e coríntio -, os romanos desenvolveram dois tipos de colunas: a toscano e o compósito (uma sobreposição dos dois estilos gregos mencionados). Desenvolvendo novas concepções de espaço, os arquitetos romanos souberam solucionar problemas de ventilação, iluminação e circulação. Utilizaram largamente pedras e tijolos bem cozidos para edificar e argamassas e mármore nos revestimentos.

A arte cristã primitiva nasceu na fase da perseguição, o que provavelmente explica os poucos exemplares restantes. Perseguidos e impedidos de demonstrar sua fé entre os séculos I e IV, os cristãos desenhavam e pintavam símbolos nas paredes das catacumbas.

Unidade 4

Períodos Paleocristão e Bizantino

1- Escolha uma pintura e uma escultura do período paleocristã e faça uma análise interpretativa.

Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas.Surge a arte cristã primitiva.

Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia.Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.

Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.Nesses locais, a pintura é simbólica.

Para entender melhor a simbologia: Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".

Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro "Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus".

Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.

2- Comente sobre a arquitetura bizantina e faça uma análise sobre o simbolismo nos mosaicos desse mesmo período.

O termo arte bizantina refere-se à expressão artística de carácter religioso dos primórdios do cristianismo no Império Bizantino.

No século V, em Bizâncio, emergiu um novo império cristão que duraria mil anos, criando uma nova forma de arte, nascida do Cristianismo. Em Roma, nas antigas catacumbas cristãs, há uma série de murais que datam das perseguições aos cristãos nos séculos III e IV. São os primeiros exemplos de pintura no Período Bizantino.

No século IV, o imperador Constantino reconheceu o culto livre aos cristãos do Império Romano. A arte cristã primitivia evoluiu então para a arte bizantina. O mosaico foi a característica principal do período e suas características de criação influenciaram mais tarde a arte gótica. Os ícones também marcaram esta primeira etapa da arte bizantina.

Nos séculos VIII e IX, o mundo bizantino foi dilacerado pela questão iconoclasta, uma controvérsia sobre o uso de pinturas ou entalhes na vida religiosa. Toda representação humana que fosse realista poderia ser considerada uma violação ao mandamento de não adorar imagens esculpidas. O imperador Leão III proibiu qualquer imagem em forma humana de Cristo, da Virgem, santos ou anjos. Como resultado, vários artistas bizantinos migraram para o Ocidente. Em 843, a lei foi revogada.

O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. Plasticamente, o mosaico bizantino não se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem também os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: o ouro.

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