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domingo, 31 de outubro de 2010

Desenho II - Relatório Final

Relatório final

O portfólio enquanto ferramenta pedagógica pode ser descrito como uma coleção organizada e planejada de trabalhos produzidos pelo aluno, aqui no caso por mim, ao longo de um determinado período de tempo, de forma a poder proporcionar uma visão alargada e detalhada da aprendizagem efetuada bem como dos diferentes componentes do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo e afetivo. Reflete também a identidade de cada aluno, de cada professor, em cada contexto, enquanto construtores do seu desenvolvimento ao longo da vida. Permite uma verdadeira avaliação contínua. Portfólio é uma pasta utilizada para guardar papéis, desenhos... Enfim, o Portfólio é uma modalidade de avaliação que tem como principal objetivo o acompanhamento no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Desde o ano de 2006 nós professores das séries iniciais da EEEFM “Fazenda Camporês” localizada em Rancho Dantas, zona rural do município de Brejetuba, preocupados em estudar e questionar sobre o portfólio buscando respaldos que garantam uma boa aprendizagem e por tratar-se de uma oportunidade onde nós professores e toda a família do aluno pode acompanhar o seu processo de crescimento e desenvolvimento intelectual, havendo assim uma interação entre família e comunidade escolar adotamos o portfólio como prática de avaliação.

Nesse sentido, sei que o portfólio é um documento pessoal do aluno, que tem a autonomia de fazer parte de sua própria construção do conhecimento, pois é uma prática em minha vida desde o ano de 2006.

Ao começar o curso de Artes Visuais e principalmente com a Disciplina de Desenho fiquei um tanto apreensiva, nervosa e preocupada, pois me deparava com alguns pensamentos de perfeição acerca do desenho e das manifestações artísticas, mas com o decorrer do curso sobretudo com a disciplina de desenho I e II fui convidada a colocar em prática a teoria estudada e contatei que a teoria é mais fácil que a prática porém sei que ambas devem andar atreladas. As atividades estão contribuindo para maior entendimento sobre a teoria estudada além de o treinamento ser importante para o aperfeiçoamento da prática, portanto é enriquecedor fazê-las.

Senti algumas dificuldades quanto ao uso da perspectiva nos desenhos. Antes de iniciar o desenho, desenhava-o imaginariamente e somente depois é que o colocava no papel, mas mesmo contendo conhecimentos teóricos básicos sobre a perspectiva em alguns momentos senti muita dificuldade em realizar as atividades fazendo vários desenhos para se chegar ao produto final que a meu ver ainda é muito elementar. Sabedora dessa dificuldade já estou pesquisando mais sobre o assunto, consultando colegas e professores para melhor desempenho dos próximos desenhos.

Outro conceito que também senti dificuldade inicialmente, mas que no decorrer das atividades fui aperfeiçoando são os conceitos de sombra e luz, que percebo que são essenciais para um bom desenho.

Mas a aprendizagem maior por mim assimilada e que percebo como fundamental é sobre os conceitos de erro e acerto e como disse o professor Fernando em uma de suas webers “o aluno iniciante gosta de desenhos limpos que dão para entender” mas os erros também fazem parte do processo pois é a partir dele que chegamos ao acerto.

Assim, este trabalho teve seu abarcamento no processo de aprendizagem. As disciplinas de Desenho I e II aguçaram meus conhecimentos empíricos sobre a representação do desenho bem como a aplicação de suas técnicas e conceitos.

Esboçar, pesquisar, compartilhar e redescobrir o desenho em suas inúmeras formas e contornos tem sido maravilhoso. A cada semana, há um novo desafio, no entanto, é notório também que as mesmas são imprescindíveis.

Reconheço que tenho limitações e dificuldades, no entanto, minha sede por conhecimento não me impedirá de buscar sempre aprimoramento artístico .

Discorrer das atividades, desde a execução ao resultado, prolongar-se-ia por muitas linhas, contudo, foram de grande sabedoria e muito contribuíram para minha prática enquanto arte-educadora.

Desenho II- Diário Gráfico

Diário Gráfico

Renato Alarcão nos convida a usar o diário gráfico, pois segundo ele é uma estratégia de desbloqueio criativa onde se usa o livro como suporte e concordo com ele pois é uma forma de registro de nossos trabalhos.

Ele cita ainda vários artistas que fizeram ou fazem uso do diário gráfico como Pablo Picasso que de 178 ou 175 cadernos inteiros resultaram em uma única pintura.

Leonardo da Vinci se não tivesse usado o caderno sua obra estaria perdida pois uma pessoa teria uma folha, enquanto outra pessoa teria outra folha e assim sucessivas pessoas teriam folhas diferentes e pelo fato dele trabalhar com caderno pode colocar seu conteúdo de uma forma seqüencial.Portanto, o caderno é o local onde a gente coleciona as etapas do processo.

O diário nos permite ainda colecionar experimentações. Conseqüentemente, vários artistas tinham como hábito o uso de cadernos de anotações, pois o caderno serve para registrar, guardar e organizar as idéias para que elas não se percam.

Renato Alarcão finaliza sua fala nos chamando a atenção para o registro além de nos alertar para o erro que também deve ser registrado, pois ele nos leva ao acerto e que, portanto no caderno devemos colecionar absolutamente tudo, pois cada etapa é um processo.

Professor que marcou minha vida....

Tive vários professores que marcaram minha vida escolar num sentido positivo, mas me lembro com muito carinho de minha professora alfabetizadora Ana Lavarize que ainda hoje sinto um enorme respeito e afeição por ela.

Penso que ela deixou marcas em mim por ser uma professora dedicada e que demonstrava carinho, atenção e respeito por todos os alunos. Ela produzia aulas encantadoras, prazerosas e que despertava meu interesse e prazer pela escola e conseqüentemente pelos estudos. Recordo-me ainda dela procurando meios de ajudar as crianças com dificuldades a superá-las. Acho que ela marcou minha vida, já que acredito que um bom professor é aquele que atende as necessidades de seus alunos levando em consideração as especificidades de cada um, sem perder de vista os aspectos inerentes à fase da infância. É aquele que consegue levar a criança a consolidar seu aprendizado sem desprezar os seus conhecimentos prévios, levando-os a refletir e fazer novas descobertas, e ela fazia tudo isso e muito mais.

Além de ensinar as matérias acadêmicas ela ensinava também sobre educação com o próximo e com o ambiente. Informava-nos sobre assuntos atuais, prestava atenção e cobrava rendimento de cada aluno. Em suma, parecia-me que ela se preocupava com um educação que ensinasse o aluno a ser um indivíduo cognitivamente e socialmente melhor.

Filme: O triunfo

a) Assista a um filme no qual seja abordado o ambiente escolar, uma aula ou a educação de um modo geral. Faça uma descrição como acontece a cena e depois analise como a temática é tratada no filme.

O filme O Triunfo (2006) relata os desafios da relação professor-aluno. O filme é baseado na vida de Ron Clark (1994), um professor bem sucedido na Carolina do Norte (EUA), que parte para novos desafios e vai dar aulas no Harlem, em Nova York, Estados Unidos. A primeira barreira que o professor tem que vencer é a disputa pelo cargo, que, conforme vemos no filme, não é fácil e deixa a muitos pelo meio do caminho. Trazendo para a nossa realidade, lutar contra as regras do diretor e as normas da instituição, nem sempre as mais pedagógicas, é outra árdua batalha que professores e professoras enfrentam no seu dia-a-dia. Depois as resistências dos próprios alunos, que, muitas vezes, não possuem noções de limites, direitos e deveres, nem de ecologia humana.

A pedagogia de Paulo Freire requer um educador "percebedor" e "problematizador" da realidade. Ron Clark tem o mérito de ter escolhido para ensinar a "turma-problema" da escola. Mas ele rapidamente se dá conta que é preciso conhecer a realidade e respeitar a individualidade de cada aluno, de cada aluna. São necessários envolvimento, inclusive emocional, um código de convivência, ajuda e respeito mútuos. O ensino não é uma via de mão única. Como diz Paulo Freire: "Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes". Todos nós temos algo a aprender e a ensinar. Cabe aos mestres mostrar isso, como muito bem o faz o protagonista do filme, ao pedir para aprender a pular corda com seus alunos e alunas na hora do recreio, quando é repreendido pelo diretor por "comportar-se como criança". É a partir daí, com a ajuda da música, do teatro, da arte e da ação-razão que o professor Clark consegue, pouco a pouco, o envolvimento da classe e transforma-a na melhor turma do ano. Ensinar é uma arte de difícil compreensão.

O filme mostra que ensinar é uma busca de valores, compreensão e relações e que é preciso entender bem o nível de compreensão da linguagem de quem se está ensinando. Usar a família como referencial nem sempre é funcional porque muitos não têm essa convivência no seu dia-a-dia. A primeira lição é buscar conhecer a realidade do local, da escola de estudantes, fazendo uma parceria escola-professor-família. É preciso, sobretudo, "ser apaixonado pelo que se faz", como o professor Clark.

A cena inicial do filme mostra Ron Clark em seu primeiro dia de aula tirando um garoto do cesto de lixo, castigo que recebera por ser "incapaz de aprender". Clark apresenta-se, diz seu nome e demonstra que ela é capaz de aprender pedindo-a para repetir seu nome. Todos nós precisamos de motivação e o aprendizado deve ser o mais aproximado possível da "realidade" ou do "sonho" de cada um, de cada uma. A cada vitória um reconhecimento. Isso ajuda a elevar a auto-estima. A "vibração" é muito importante no trabalho educativo. É preciso saber respeitar a individualidade e aproveitar o potencial de cada aluno ou aluna. "A melhor avaliação é a presença do aluno na sala de aula". É necessário também saber mesclar as doses certas de "amor, afetividade e autoridade". Fica claro que o processo ensino-aprendizagem exige "tempo e disponibilidade". Não é correndo de uma sala para outra ou de uma escola para outra que se consegue fazer um bom ensino. E isso requer uma mudança de paradigmas não apenas de professores, mas também das instituições e uma renovação dos currículos.

O filme é "fantástico, comovente, inspirador". Ele mostra que ter um bom currículo profissional não é garantia de poder "solucionar os problemas de todos os cantos". E também que para se "trabalhar com as diferenças é preciso muita atenção". Cada problemática social exige um tipo de trabalho. Ensinar é transmitir, um "conhecimento voltado para o desenvolvimento das humanidades".Há muitas "correlações" na arte de ensinar e "o professor não pode cruzar os braços", pois os estudantes têm uma enorme capacidade de fazê-lo melhorar como pessoa. Ron Clark resgata a importância de se estabelecer vínculos e diz textualmente: "mais importante que um teste é aquilo que se constrói no dia-a-dia da sala de aula". A "dedicação do professor Clark" opera milagres e faz com que ele consiga fazer algo positivo com os piores alunos de uma escola, tirando-os, literalmente, da lata de lixo.

"Positividade, criatividade e determinação" são fundamentais para que o educador e a educadora mantenham a sua "capacidade de não se desencantar com a realidade, mesmo quanto tudo ao redor é contraditório", inclusive uma infra-estrutura de recursos para se dar aula. Há um limiar entre a obrigação e a devoção. Às vezes "subir na carteira, fazer caretas, jogos teatrais e olhar no olho do aluno, da aluna" são ações necessárias para se poder fazer ouvir e entender na sala de aula.Ensinar é um desafio novo a cada dia. É preciso saber o que você realmente quer e ter muita "criatividade, inovação para levar sonhos para a sala de aula". Tem que entrar na pele, reconhecer que é pedagogo, pedagoga. Professor, professora é aquele que "tem a educação como um convite". É ter o "brilho nos olhos" que faz do mestre um verdadeiro educador.

Professor, professora de verdade é aquele ou aquela que bate na sua porta ou abre suas portas para os alunos e alunas. Esta é "uma experiência que jamais se pode esquecer". A "valorização que o mestre dá a um aluno ou aluna é o que há de mais importante". Um incentivo a fazer novamente um teste em que se falhou, uma ajuda, material que seja, é sempre "uma luz para as pessoas que se encontra pelo caminho". Ser professor, ser professora de verdade é saber desenvolver novas estratégias através de músicas, paródias e poesia, mas a verdade é que ser professor, professora de verdade é difícil!"

Dinâmicas

1-DISCUSSÃO 6/6, ou, PHILLIPS

1. Caracterização da técnica

Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a fim de facilitar a discussão. A denominação provém do fato de haver sido o método difundido por J.D. Phillips, e por serem os pequenos grupos formados por 6 pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa característica não é rígida, podendo o grupo alterar tanto o número como o tempo, de acordo com a conveniência. A técnica permite a participação de todos os presentes numa atmosfera informal; estimula a troca de idéias, encoraja a divisão de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibições e participação num debate.

2. A técnica é útil para:

  1. Obter informações do grupo sobre seus interesses, problemas, etc.
  2. Levantar dados e sugestões dos participantes para aproveitamento no planejamento de atividades, programas, diretrizes.
  3. Criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado.
  4. Analisar e buscar soluções para problemas.
  5. Maior participação operativa e efetiva de todos os membros do grupo.

3. Use a técnica quando:

  1. For conveniente diluir o formalismo de um grupo e criar um clima de cooperação e envolvimento pessoal dos membros.
  2. Desejarmos os níveis de participação e comunicação,
  3. For necessário reunirmos rapidamente as idéias, sugestões ou opiniões de um grupo.
  4. Desejarmos obter ou verificar se existe consenso.
  5. Desejarmos verificar cada membro com o grupo.
  6. Desejarmos estimular a discussão e o raciocínio.
  7. A natureza do assunto exigir sua discussão em grupos pequenos.
  8. Desejarmos obter uma visão pluridimensional do assunto.
  9. As condições físicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua arrumação em círculos.
  10. Se pretender enfatizar a troca de experiências. A técnica é de pouca valia para difusão de informações, salvo se houver permutação entre os grupos.

4. Como usar a técnica

  1. Planejar, com antecedência, as perguntas, problemas ou roteiro de discussão que serão colocados aos subgrupos.
  2. Explicar ao grupo o funcionamento da técnica, sua finalidade, o papel e as atitudes esperadas de cada membro e o tempo disponível para a discussão.
  3. Dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda não se conheçam e evitar as "panelinhas".
  4. Solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um coordenador para os debates e um relator ou secretário para fazer as anotações.
  5. Cada grupo deve ser montado com um número de membros igual ao número de subgrupos. Isto possibilitará a rotação dos grupos como indicado em "h".
  6. Distribuir cópias escritas dos assuntos a serem discutidos.
  7. Esclarecer qual o tempo disponível. O tempo pode ser prorrogado, se conveniente.
  8. Terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receberá um número.
  9. Agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os "1" num grupo; todos os "2" noutros; e assim por diante.
  10. Cada um apresentará para o subgrupo as conclusões do seu antigo subgrupo.
  11. Os relatores dos subgrupos (os dois) reunir-se-ão para elaborar um único relatório, que poderá ser oral ou escrito, para apresentá-lo ao grupão.

Obs. Fazer as trocas com o cuidado de romper as "panelinhas" e fazer as "aproximações". Pode ser feito um sistema de fracionamento do texto.

2-GRUPO DE COCHICHO, ZUM-ZUM ou FACE A FACE

1. Caracterização da técnica

Consiste na divisão do grupo em subgrupos de dois membros que dialogam, em voz baixa, para discutir um tema ou responder uma pergunta, sem requerer movimento de pessoas. Após, é feita a apresentação dos resultados do grupão. É um método extremamente informal que garante a participação quase total, sendo de fácil organização.

2. A técnica é útil para:

  1. Comentar, apreciar e avaliar, rapidamente, um tema exposto.
  2. Sondar a reação do grupo, saber o que ele quer.
  3. A consideração de muitos aspectos distintos do assunto.

3. Use a técnica quando:

  1. O número de participantes for, no máximo, 50 pessoas.
  2. Desejar obter maior integração do grupo.
  3. Quiser criar o máximo de oportunidades para a participação individual.
  4. For necessário "quebrar o gelo" dos participantes.

4. Como usar a técnica

  1. Dividir o grupão em subgrupos de dois membros, dispostos um junto do outro (lado ou frente).
  2. Explicar que os grupos de cochicho dispõem de tantos minutos para discutir o assunto, após o que um dos membros exporá o resultado ao grupão, na ordem que for convencionada.
  3. Apresentar a questão e conduzir as exposições, que serão feitas, após o cochicho, de forma objetiva e concisa.

3-SEMINÁRIO

1. Caracterização da técnica

Grupo reduzido investiga ou estuda intensamente um tema em uma ou mais sessões planificadas, recorrendo a diversas fontes originais de informação. É uma forma de discussão em grupo de idéias, sugestões, opiniões. Os membros não recebem informações já elaboradas, mas investigam com seus próprios meios em um clima de colaboração recíproca. Os resultados ou conclusões são de responsabilidade de todo o grupo e o seminário se conclui com uma sessão de resumo e avaliação. O seminário é semelhante ao congresso, porém tem uma organização mais simples e um número mais limitado de participantes, sendo, porém, este grupo mais homogêneo.

2. A técnica é útil para:

  1. Levantar problemas.
  2. Estimular a discussão em torno de um tema.
  3. Conduzir a conclusões pessoais, não levando necessariamente a conclusões gerais e recomendações.
  4. Estudar em grupo idéias, opiniões e sugestões de interesse de um determinado grupo.
  5. Propiciar a troca de experiências entre grupos com um mesmo interesse ou conhecimento.

3. Use a técnica quando:

  1. O grupo for pequeno e apresentar certa homogeneidade.
  2. Os membros do grupo tiverem interesses e objetivos comuns.
  3. O coordenador tiver bastante habilidade para conduzir o debate.
  4. Não existir marcantes diferenças de conhecimento entre os membros do grupo.
  5. Se pretender dar ênfase ao conteúdo a ser debatido e a troca de experiências entre os membros.
  6. Se desejar formar um consenso geral sobre determinados assuntos ou problemas.

4. Como usar a técnica

  1. Planejar o desenvolvimento dos temas, fixando os objetivos da discussão antes de iniciá-la.
  2. Não são fornecidos aos participantes informações já elaboradas.
  3. Podem ser realizadas várias sessões para o exame do assunto ou problema.
  4. Concluir com uma sessão de resumo e avaliação.

4 - SIMPÓSIO

1. Caracterização da técnica

Consiste na exposição sucessiva sobre diferentes aspectos ou fases de um só assunto ou problema, feita por uma equipe selecionada (3 a 5 pessoas) perante um auditório, sob a direção de um moderador. O expositor não deve ultrapassar a 20 minutos na sua preleção e o simpósio não deve ir além de hora e meia de duração. Ao final do simpósio, o auditório poderá participar em forma de perguntas diretas.

2. A técnica é útil para:

  1. Obter informações abalizadas e ordenadas sobre os diferentes aspectos de um tema.
  2. Apresentar fatos, informações, opiniões, etc., sobre um mesmo tema.
  3. Permitir a exposição sistemática e contínua acerca de um tema.
  4. Discussões em que os objetivos são muito mais a aquisição de elucidações do que propriamente a tomada de decisões.
  5. O exame de problemas complexos que devam ser desenvolvidos de forma a promover a compreensão geral do assunto.

3. Use a técnica quando:

  1. Não houver exigência de interação entre os participantes.
  2. Os padrões do grupo e a identidade entre seus membros forem de tal ordem que tornem aceitável uma técnica de exposição formal.
  3. A formalidade das exposições não prejudicarem a compreensão do conteúdo do tema.
  4. Os membros do grupo forem capazes de integrar, num todo homogêneo, as idéias apresentadas por diferentes pessoas nas diversas partes da exposição.
  5. O grupo não for julgado bastante maduro para superar possíveis conflitos gerados numa discussão livre sobre um assunto relativamente complexo.
  6. Houver interesse em se colocar diferentes pontos de vista sobre um assunto.
  7. O número de participantes é muito grande para permitir o interesse total do grupo.

4. Como usar a técnica

  1. Selecionar e convidar os expositores do simpósio. Estes não devem ter idéias preconcebidas e devem apresentá-las sem paixão.
  2. O moderador deve reunir-se previamente com os oradores para garantir o acordo sobre o fracionamento lógico do assunto, identificar as áreas principais e estabelecer s horários.
  3. Na reunião, o moderador deve apresentar os integrantes do simpósio, expor a situação geral do assunto e quais as partes que serão enfatizadas por cada expositor, criar atmosfera receptiva e motivar o grupo para as exposições.
  4. Os integrantes do simpósio devem fazer apresentações concisas e bem organizadas dentro do tempo estabelecido.
  5. O moderador poderá, quando oportuno, conceder a cada integrante do simpósio, um certo tempo para esclarecimentos e permitir que um participante possa formular uma ou duas perguntas a outro expositor.

5- PAINEL DE TRÊS

1. Como usar a técnica

  1. Dividir o grupo em três subgrupos.. Denominá-los: Apresentador, Opositor e Assembléia.
  2. O grupo Apresentador apresenta (sem ser interrompido), o conteúdo do tema.
  3. O grupo Opositor anota o que não concorda e o que concorda. Após o Apresentador terminar, lança suas anotações para o grupo.
  4. A Assembléia, que tudo ouviu e anotou, apresenta seu depoimento.
  5. O evangelizador conclui.

Roteiro para visita em museu

1- Quais os principais motivos desta visita ao Museu?

2- O Museu é um lugar de preservação do espaço para as futuras gerações. Observe a importância de preservar os museus e depois disserte sobre a importância da preservação deles.

3- Reconhecer a importância da história. Diferenciar o ontem do hoje. Observar cada objeto e se imaginar naquele tempo. Perceber a evolução histórica, industrial e tecnológica iniciadas naquela época e depois anotar este descrição.

4- Busque nas obras e objetos do museu possíveis respostas para as indagações humanas e sua evolução quanto a sua origem, trajetória, destinos e modos de convivência dos diferentes grupos sociais e suas manifestações e depois registre sobre suas observações feitas.

5- Quem foi o fundador do Museu? Qual a intenção da criação deste Museu? Qual é a importância deste Museu para a sociedade?

A educação em Brejetuba - ES

A grandeza econômica do nosso município é caracterizada, maçiçamente pela cultura cafeeira, destacável pela grandeza na produção, bem como, na busca incansável pela qualidade de destaques de seus frutos, estando em evidência nos maiores eventos tanto do Brasil como no exterior. Assim sendo, nossos produtos inovam e buscam a cada dia aumentar sua produção, visando sempre a qualidade do produto, já que a conquista pelo espaço de maior produtor de café arábica do nosso Estado já é uma realidade.

Em Brejetuba, a importância do café é incalculável. Suas lavouras propiciam a ocupação de terras e a chegada de novos habitantes de regiões vizinhas que por incentivo a produção ia desenvolvendo o crescimento econômico e populacional.

Devido à grande produção cafeeira no município, a Prefeitura Municipal, especificamente a Secretaria Municipal de Agricultura, juntamente com técnicos e a comunidade em geral, implantaram um projeto de assistência aos produtores rurais visando a melhoria do café, agregação de valor ao produto, a promoção do grão como mais o nobre da região para apresentar ao mundo as características da cafeicultura de montanhas de Brejetuba.

Sabemos que as mudanças ocorridas em nosso meio são extremamente necessárias, uma vez que sem elas estaríamos estabilizados em nossas atividades e valores e, conseqüentemente, não aconteceria a evolução. Assim sendo, entre tantos avanços ocorridos no decorrer de nossa história, podemos confirmar as conquistas voltadas à Educação Escolar de nosso povo.

Nossos munícipes têm buscado através de estudos, melhorias profissionais, bem como sua posição na sociedade e no alcance de sua própria existência.

Assim, como a História de Educação no Brasil, Brejetuba também iniciou seu ensino com as mínimas condições à instrução marcado pelas atuações de profissionais não habilitados para o exercício da educação escolar. Hoje, com muita alegria, a maioria dos nossos profissionais de educação é graduado com formação especifica para sua área.

Relatório

Relatório

Executei duas da aula de arte em uma turma da 5ª Série da EEEFM “Fazenda Camporês”, cujo tema foi Ponto-Pontilhismo e tinha por objetivos oportunizar um momento de leitura para a turma bem como fazê-los reconhecer pontos no cotidiano e identificá-los nas obras de artes.

A aula com os alunos da 5ª série foi divertida já que a turma é bem alegre e os alunos aprenderam a aprender.

Iniciamos nossa aula com bolinhas de gude para que os alunos pudessem ver que a bola é um ponto. Os alunos manusearam as bolinhas de gude com maior alegria.

Após toda aula teórica sobre ponto com explicação sobre o assunto começamos então a colocar a teoria na prática. Fizemos uma divisão de grupos com os alunos e, cada grupo recebeu certa quantidade de bolinhas de gude e após isto foi pedido a todos que em cima de areia montassem um quadro e que os fizessem da melhor forma possível. A alegria de todos foi estupenda ao ver o resultado.

Em seguida continuamos com outras atividades e os alunos puderam entender que em seus trabalhos podem utilizar o ponto para conseguir diversos efeitos como, por exemplo, sombreamento, delineamento e contorno e que o ponto pode ser representado em tamanhos diferentes e ainda que podem agrupar pontos de maneira que fiquem mais dispersos ou mais próximos uns dos outros, produzindo resultados bem diferentes.

Paulo Freire é, foi e continua sendo importante porque despertou nas pessoas a crença de que é possível mudar o mundo. Na obra de Paulo Freire há uma reserva de altruísmo, generosidade e bondade. Ele nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife, Pernambuco. Sua alfabetização foi a partir das suas próprias palavras, ou seja, palavras de sua prática, de sua infância, assim sendo ele defende a prática. Aparece como defensor da educação de adultos na década de 50 e segundo alguns teóricos ele alfabetizou 300 trabalhadores rurais em 40 horas.

Seu método de teoria do conhecimento foi inventado e construído por ele numa visão de mundo. Paulo Freire iniciou suas pesquisas de campo, e através delas pode confirmar que as metodologias e os materiais didáticos utilizados, estavam desmotivando os alunos, que demoravam muito a apresentar resultados e acabavam abandonando os estudos. Após esta conclusão, Freire elaborou seu método, montou sua equipe e partiu para o desafio de alfabetizar para além das cartilhas.Para realização de seu trabalho, o educador deveria saber ouvir o educando em suas experiências e através delas elaborar seu roteiro de ação, apresentando materiais que apresentassem sentido para a vida dos alfabetizandos, proporcionando a eles ricos momentos de reflexão, durante os "círculos de cultura" - nomenclatura utilizada por Freire para apresentar essa fase do método. Os resultados foram surpreendentes, os alunos foram alfabetizados em pouco tempo e apenas um se evadiu, evidenciando o sucesso do método.

Ele jamais concordou com práticas educacionais que transmitissem aos sujeitos um saber já construído. Ele acreditava que o ato de educar deve contemplar o pensar e o concluir, contrapondo a simples reprodução de idéias impostas - alfabetização deveria ser sinônimo de reflexão, argumentação, criticidade e politilização.

Segundo Paulo Freire a escola não pode ser alheia a forma de pensar que os educandos trazem. A educação como prática de liberdade para Paulo Freire tem que ser dialógica, já que aprendemos ao longo de nossas vidas, uma vez que somos seres inacabados. Não há tempo próprio de aprender, aprendemos a vida toda, portanto o aluno tem que ser o protagonista de sua aprendizagem.

De acordo com Paulo Freire, o educador é aquele que orienta que dá sentido, que constrói sentido. É um animador, um organizador da aprendizagem. E é função do educador fazer com que o aluno tenha autonomia intelectual e que consiga caminhar com suas próprias “pernas”. Essa escola é cidadã e forma para a cidadania e pela cidadania. Em seu legado Freire enfatiza a educação como prática de libertar o ser humano das amarras impostas por interesses pessoais e políticos, proporcionando a educadores reflexões a respeito de suas responsabilidades enquanto mediadores de conhecimento, livre de alienações que descaracterizam uma educação significativa e contrapõem a "formação de um cidadão crítico e consciente" - objetivo maior do processo educacional vigente.

Atividades

1 – Pesquise na internet ou em bibliografia específica relativa à Semiótica da Cultura, o conceito de modelização e de códigos culturais.Transcreva o essencial do conteúdo encontrado na pesquisa que defina este conceito, citando adequadamente as referências.

Semiótica da cultura

Semiótica da cultura é uma disciplina teórica dos estudos russos. Constituiu-se no Departamento de Semiótica da Universidade de Tártu, Estônia, nos anos 60, em meio aos encontros da ''Escola de verão sobre os sistemas modelizantes de segundo grau'', reunindo professores da universidade local e também de Moscou. Explorando fronteiras com vários campos do conhecimento, deriva seus princípios da Lingüística, da Teoria da Informação e da Comunicação, da Cibernética e, evidentemente, da Semiótica.

O impulso básico da disciplina foi dado pela necessidade de entender a comunicação como sistema semiótico e a cultura como um conjunto unificado de sistemas, ou melhor, como um grande texto. Para isso, os semioticistas reelaboraram o conceito de língua, sem o qual seria impossível estender a noção de linguagem a uma diversidade de sistemas como mito, religião, literatura, teatro, artes, arquitetura, música, cinema, moda, ritos, comportamentos, enfim, os códigos e sistemas semióticos da cultura. Tão importante quanto o conceito de língua é a concepção semiótica de código. Com base nessas noções, o relacionamento dinâmico entre os sistemas da cultura foi definido como um processo de modelização, segundo a qual a cultura é entendida como texto e a comunicação, como processo semiótico. A evolução dos conceitos, durante as duas décadas de trabalhos sistemáticos, evidencia como, no interior da disciplina, se organizaram instrumentos teóricos potenciais de uma ecologia cognitiva. Na verdade, tal o horizonte que orientava a investigação do grande mestre de Tártu, o estoniano Iuri Lotman.

A disciplina homônima, ministrada no Programa de Estudos Pós-Graduados da PUC-SP, procura conservar o caráter geral dos estudos russos, examinando, problematizando e reposicionando seus conceitos centrais, tornados aqui instrumentos críticos para a compreensão dos diversos sistemas da cultura, bem como dos problemas colocados para a cultura contemporânea. Com isso, valoriza-se o trabalho de seus principais teóricos, recuperando a vasta bibliografia já traduzida em línguas ocidentais.

A disciplina abrange, portanto, dois campos de trabalho: um de investigação teórica (módulo I) e outro de análise aplicada (módulo II).

Módulo I: Semiótica da Cultura: Conceitos elementares da semiótica russa

A investigação teórica procura compreender e problematizar questões tais quais: os conceitos de cultura, de sistema e de modelização; a língua natural como sistema modelizante; a abordagem semiótica da cultura centralizada no conceito de código e de texto; os códigos culturais como sistemas modelizantes de segundo grau; as noções de texto e de não-texto na cultura; a interdisciplinaridade das tradições científicas nos estudos russos; a cultura planetária e sua semiosfera.

Módulo II: Seminários de semiótica aplicada: Análise dos códigos, sistemas e gestões culturais

Os seminários de análise aplicada têm por objetivo entender as diferentes gestões do conhecimento e os diferentes códigos e sistemas. Artes, desenho, símbolos; mito, folclore, religião, comportamentos; ritos, festas, dança, performances; teatro, cinema, rádio, televisão; moda, urbanismo, design; poesia, música, canção, literatura; jornal, publicidade, marketing, telecomunicações; corpo, genes, chips, redes. Eis alguns dos códigos e sistemas para os quais é possível se dirigir a análise aplicada.

Com isso os sistemas e os códigos passam a ser observados como sistemas correlacionais, onde, modelização é processo semiótico por excelência.

A disciplina apresenta-se, igualmente, como um fórum de debates voltado para o intercâmbio com teorias que se expandiram a partir das descobertas de Tártu. Para alimentar esse diálogo, estabelecemos um contato permanente com todos os estudos contemporâneos que criaram seus links na web.

SEMIÓTICA - teoria que trata de semiosis como propriedade do signo. Um signo só pode ser compreendido à luz de outro signo. A semiose está na raiz do conceito de modelização. Além de ser núcleo fundamental para as ciências do homem, a Semiótica sistematizou aspectos de uma teoria geral dos signos.

Modelização- Modelizar é ler os sistemas de signos a partir de uma estrutura: a linguagem natural. O objetivo é conferir estruturalidade a sistemas que, por natureza, não dispõem de um modo organizado para a transmissão de mensagens. A busca pela estruturalidade corresponde à busca pela gramaticalidade como fenômeno organizador da linguagem. Contudo, no processo de decodificação do sistema modelizante, não se volta para o modelo da língua, mas para o sistema que a partir dela foi construído.

Modelizar traduz, portanto, um esforço de compreensão da signicidade dos objetos culturais. Modelizar é semioticizar. Mito, religião, arte e literatura foram os sistemas modelizantes para os quais, inicialmente, se voltaram os semioticistas russos. Na tradição do ícone medieval, por exemplo, Boris Uspênski encontrou fundamentos teóricos sobre a modelização na pintura.

Sistemas modelizantes

São sistemas relacionais constituídos por elementos e por regras combinatórias no sentido de criar uma estruturalidade que se define, assim, como uma fonte ou um modelo. A semiótica da cultura não trata indistintamente de diferentes sistemas de signos, mas dos sistemas em relação à linguagem natural. Esta é um sistema modelizante primário dotada de estruturalidade; a partir dela é possível compreender outros sistemas da cultura, os sistemas modelizantes secundários. À luz dos sistemas modelizantes secundários, a semiótica torna-se uma disciplina para o estudo não do signo, mas da ''língua''. Os sistemas modelizantes podem ser entendidos como sistemas de signos, como conjunto de regras (códigos, instruções, programas) para a produção de textos no sentido semiótico amplo e como totalidade de textos e suas funções correlatas. Todos os sistemas semióticos da cultura são, a priori, modelizáveis; prestam-se ao conhecimento e explicação do mundo. O modelo primário de modelização é a linguagem natural, enquanto todos os demais são secundários. Alguns sistemas modelizantes secundários (literatura, mito) usam a linguagem natural como material, acrescentando outras estruturas e todos eles são construídos em analogia com as linguagens naturais (elementos, regras de seleção e combinação, níveis) que funcionam como metalinguagem universal de interpretação.

Códigos culturais por Regiane Oliveira

Todo código é um sistema modelizante: trata-se de uma forma de regulação necessária para a organização e desenvolvimento da informação. Os códigos culturais são definidos como sistemas semióticos pois são estruturas de grande complexidade que reconhecem, armazenam e processam informações com um duplo objetivo: regular e controlar as manifestações da vida social, do comportamento individual ou coletivo. Segundo tal concepção os seres humanos não somente se comunicam com signos como são em larga medida controlados por eles. Desde a mais tenra idade os homens são instruídos segundo códigos culturais da sociedade. A cultura não pode organizar a esfera social sem signos, afirmam os semioticistas.

Referências:

http://www.pucsp.br/pos/cos/cultura/campo.htm

2 – Defina, a seguir, o que você compreende agora sobre sistemas modelizantes.

São sistemas que se relacionam, formado por elementos e por normas combinatórias no sentido de inventar uma estruturalidade que se determina, bem como uma fonte ou um modelo.

Enumero as principais definições identificadas de modelização segundo alguns autores:

􀂃 representação da realidade;

􀂃 representação de determinada teoria;

􀂃 modelo de aprendizagem;

􀂃 instrumento para a aprendizagem;

􀂃 explicação formal e generalizada de um fenômeno;

􀂃 modo de simplificar a realidade;

􀂃 sistema que permite estimular ou antecipar determinado acontecimento/ comportamento;

􀂃 abstração de algo com vista à sua compreensão, antes de se iniciar a sua construção;

􀂃 instrumento ao serviço da ciência contemporânea;

􀂃 abordagem ao serviço da engenharia do conhecimento;

􀂃 essência da ciência e habitat da epistemologia (Rosen cit in “The Rosen Modeling Relation”);

􀂃 exercício de abstração, delimitação, definição de relações e criação de informação onde não está disponível (Smith, 2001).

3 - Cite um exemplo de manifestação cultural, no qual constate a ocorrência do processo de modelização (o modo pelo qual um ou mais códigos culturais presentes em uma dada manifestação podem ser reconhecidos em outra manifestação ou outra cultura).

A culinária brasileira é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. A refeição básica do brasileiro médio consiste em arroz, feijão e carne. O prato internacionalmente mais representativo do país é a feijoada. Os hábitos alimentares variam de região para região. No Nordeste há grande influência africana na culinária, com destaque para o acarajé, vatapá e molho de pimenta. No Norte há a influência indígena, no uso da mandioca e de peixes de água doce. No Sudeste há pratos diversos como o feijão tropeiro e angu, em Minas Gerais, e a pizza em São Paulo. No Sul do país há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta, e também da culinária alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul, que também é uma característica muito forte na cultura brasileira. O brasil não possui carnes de qualidade tão elevada como a da Argentina e Uruguai que se destaca nessa área pelo seu terreno geográfico. No entanto, o brasileiro é um amante do bom churrasco acompanhado de bebidas como a cerveja, o chopp deixando o vinho para outras ocasiões.

4 – Temos processo de modelização bastante ativo na produção dos tapetes característicos da festa religiosa de Corpus Christi , como é o exemplo desta manifestação cultural/religiosa na cidade de Castelo.

a)Faça uma pesquisa sobre as origens culturais da tradicional confecção de tapetes com temáticas bíblicas em qualquer uma cidade capixaba que adote esta pratica. O que esta manifestação artístico-religiosa mantém em comum com a história da comunidade que os produz e com a sua vocação religiosa? Escreva de 500 a 1500 caracteres.

O nome, em latim, significa Corpo de Cristo. Trata-se da celebração solene do mistério da Eucaristia, o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. A Eucaristia foi instituída por Jesus na Santa Ceia, quando disse a seus apóstolos que o pão e o vinho, ali consagrados, eram seu corpo e seu sangue. A celebração acontece sempre numa Quinta-feira, em alusão à Quinta-Feira Santa.

A celebração de Corpus Christi teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado. Em 1264, o papa Urbano IV, por meio da Bula Papal "Transiturus de hoc mundo", estendeu a festa a toda a Igreja. Pediu a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos, até hoje utilizados na celebração.

A procissão com a hóstia consagrada data de 1274. Foi na época barroca, porém, que a procissão tornou-se um grande cortejo de ação de graças. No Brasil, a festa passou a integrar o calendário oficial em 1961. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior mineiro.

Serragens coloridas, cal, pó de café, casca de ovo, palha de arroz e flores colorem o grande tapete que embeleza o centro de Itu no feriado religioso de Corpus Christi. A composição do tapete de 2 mil metros de comprimento envolve o trabalho de centenas de pessoas, que vão aprendendo a técnica e a arte, com o passar das gerações. Jovens, adultos e crianças doam seu tempo e alegria, presente em cada detalhe. E, como não poderia deixar de ser, neste ano toda a tradição foi revivida.

Em Afonso Cláudio a tradição da confecção do tapete em Corpus Christi ocorre há mais de 40 anos e segundo a lenda popular “nunca chove nesse dia”. Bonita por natureza, esta festa religiosa é uma das mais belas do ano, porque traz alegria às ruas, reúne moradores, amigos e familiares, convida turistas e cria um clima fraterno entre as pessoas. Impossível ver e não admirar!

O tapete é confeccionado por membros de associações e pastorais, paróquias e comunidades de jovens, que desde cedo começam o trabalho artístico de enfeitar as principais ruas do centro de Itu. A confexão começou na noite anterior.

Ás 15 horas foi realizada uma missa na Igreja . Logo após, por volta das 16 horas, em clima de beleza e religiosidade, as ruas recebem a procissão com o Santíssimo Sacramento, com a participação de milhares de fiéis.

b)Na internet você encontra vários exemplos de tapetes característicos das festas de Corpus Christi. Escolha um exemplo e identifique que signos estão presentes e podem ser caracterizados como códigos culturais pertinentes a outra manifestação ou a outra cultura. Observe os elementos isoladamente e no conjunto. Observe também os materiais (materialidade) empregados na confecção dos tapetes e analise a relação destes com a cultura local (o que tais materiais têm de comum com a vida/atividades da comunidade que os produz) Escreva de 500 a 1500 caracteres.

A Eucaristia é o bem supremo da vida, da Igreja, o centro, o ápice da experiência de todo católico, de toda Igreja. Cristo se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Eucaristia. Por meio da hóstia consagrada podemos adorar o Supremo Bem, o Senhor de todas as coisas, Jesus Eucarístico, certeza do céu.

Corpus Christi, que vem do latim, cuja tradução significa “Corpo de Cristo”, é a celebração da presença real de Jesus na Eucaristia. Todos os anos, na quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade, a Igreja celebra o dia de Corpus Christi. Mas, essa graça divina está à nossa disposição todos os dias na Santa Missa, quando os sacerdotes consagram a hóstia através das palavras: “Isto é o meu Corpo que é dado por vós”. Para nós, católicos, a hóstia se torna o Corpo de Cristo; não sua representação, mas de fato o Corpo de Cristo.

A celebração de Corpus Christi tem origem na Igreja, no século XIII, em Liège, na Bélgica, a partir de uma experiência mística da freira Juliana de Cornion, que em 1243, teria tido visões de Jesus Cristo demonstrando o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o Papa Urbano IV, através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja e pediu a Santo Tomás de Aquino que preparasse leituras e textos litúrgicos que até hoje são usados durante a celebração.

Desde então, a festa do Corpus Christi acontece sempre às quintas-feiras para relembrar a Instituição da Eucaristia na Quinta-Feira Santa, quando o próprio Jesus instituiu este sacramento na Última Ceia com seus apóstolos.

Com o tempo, a festa passou a contar com a procissão conduzindo a Hóstia Consagrada em um Ostensório pelas ruas das cidades. As comunidades preparam tapetes enfeitados com temas religiosos para que os fiéis caminhem sobre eles. A procissão representa a caminhada do povo de Deus, que é peregrino em busca da Terra Prometida. Olhando para o Antigo Testamento, vemos o povo que é alimentado com o maná no deserto e hoje somos alimentados pelo Corpo de Cristo, presente na Igreja. Assim, no mesmo dia, acontece a celebração da Santa Missa, a procissão com o Santíssimo Sacramento e a adoração Eucarística.

Jesus disse que “estaria conosco todos os dias até os fins dos tempos” (cf.Mt 28, 20). Na Eucaristia vemos essa promessa concretizada. O Corpus Christi é uma grande manifestação de fé do povo de Deus na presença real de Jesus na Eucaristia, que com louvores e toda a força de adoração, declara seu amor a Jesus presente na Eucaristia.