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terça-feira, 9 de novembro de 2010

“Quem planeja a curto prazo cultiva cereais; quem planeja a médio prazo planta árvores; quem planeja a longo prazo educa homens”.

Ralph Waldo Emerson

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) é a nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a segunda do Brasil, sendo a primeira de nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 que teve uma duração efêmera.

Analisando, observando, pesquisando e estudando um pouco sobre nossa LDB contatei que em meu município alguns temas são obedecidos e muitos outros não, como por exemplo, os capítulos 2º e 6º do artigo 26 que tratam do currículo e que descrevem que “o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural do aluno” e ainda que “a música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular”, uma vez que consta na Lei a obrigatoriedade do ensino da arte, mas aqui infelizmente isso não foi sempre cumprido, passando a ser promovida somente este ano com a implementação do Estado das 1.000 horas anuais.

No entanto no que tange o artigo 32 – “o ensino fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola publica, iniciando-se aos seis anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão...”, nosso município se desvendou ser um cumpridor deste, pois temos o ensino fundamental de nove anos com a entrada de alunos com seis anos de idade desde o ano de 2006.

Após a leitura do RCNEI e dos textos pesquisados por você, estipule diferenças e familiaridades entre eles

Em todos os textos analisados e estudados definem a arte como capacidade que tem o homem de pôr em prática uma idéia, valendo-se da faculdade de dominar a matéria: ou atividade que supõe criação de sensações ou de estados de espírito, em geral de caráter estético, mas carregados de vivência intima e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongar ou renovar.

De acordo com Paulo Renato Souza, o Referencial Curricular Nacional pretende apontar metas de qualidades que contribuam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas identidades capazes de crescerem como cidadãos cujos direitos à infância são reconhecidos. Visa, também, contribuir para que possa realizar, nas instituições, o objetivo dessa etapa educacional, em ambientes que propiciem o acesso e a ampliação, pelas crianças, dos conhecimentos da realidade social e cultural.

É percebido também em todos os textos analisados que o ensino, no Brasil, está passando por grandes modificações, cuja linha é o entendimento da distinção e da interação entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem. No núcleo dessas alterações, encontra-se o abandono da concepção da aula de artes como descanso, distração, como mera interrupção inserida no estudo de conteúdos tidos como mais importantes. Um número crescente de professores vem não só explorando as instigantes possibilidades que o conteúdo Arte oferece no processo de aprendizagem dos alunos, como também vem estabelecendo ligações mais significativas entre a arte e as demais aeras curriculares.

Faça um breve comentário sobre os conhecimentos que você adquiriu nesta Primeira Unidade da disciplina Aspectos Legais do Ensino da Arte.

O ensino de arte no Brasil está passando por grandes mudanças e transformações e a principal é o entendimento da diferenciação entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem, pois no centro desta mudança está o abandono do aula de arte como distração e descanso. Hoje os profissionais da área exploram as diversas possibilidades que os conteúdos de Arte oferece na aprendizagem dos alunos bem como estabelecem elos mais significativos entre a arte e as demais áreas do currículo. Essa disciplina coloca o professor em dupla situação de aprendizagem: o aprendizado de uma nova concepção de ensino e o aprendizado da arte como um inesperado, surpreendente novo conteúdo, ou melhor, um velho conteúdo que se revela desconhecido ao se demolirem os mitos que o reduzem e descaracterizam. A disciplina nos oferece uma preciosa contribuição por identificar e aniquilar os mitos a respeito do ensino da arte, por explorar em profundidade as possibilidades de ação do professor e por definir claramente a importância de se estruturar o currículo de arte nas escolas.

...Saber história da arte no Brasil pode estimular uma postura crítica em face aos bens culturais da nossa convivência se comparados aos de outras localidades ou nações. Além disso se quisermos participar crítica e reflexivamente do momento cultural e artístico (e estético) de nossa época, precisaremos detectar os traços do passado cultural e artistico nele conservados ou transformados. Através do estudo da história da arte brasileira podemos chegar a profundamentos dos conhecimentos artísticos e estéticos significativos para a nossa cidadania.(Ferraz e Fusari, 1992, p.116-117).

Atualmente, percebe-se nas escolas brasileiras de Ensino Fundamental e Médio, bem como no Ensino Superior, a influência persistente das tendências tradicionais - escolanovista e tecnicista - permeando a ação dos professores no ensino-aprendizagem de arte. Tantas décadas se passaram e elas permanecem fortes em muitos estabelecimentos de ensino, norteando a prática de grande parte dos professores.
Em um artigo publicado em 1981, Saviani descreveu com muita propriedade certas confusões que se emaranham na cabeça de professores [...]. Ele escreveu: "Os professores têm na cabeça o movimento e os princípios da escola nova. A realidade, porém, não oferece aos professores condições para instaurar a escola nova, porque a realidade em que atuam é tradicional" [...]. A essa contradição se acrescenta uma outra [...], o professor se vê pressionado pela pedagogia oficial que prega a racionalidade e a produtividade do sistema e do seu trabalho, isto é, ênfase nos meios (tecnicismo) [...] (LIBÂNEO, 1989, p. 20).
Como vemos, as instituições não se mudaram muito, principalmente para aqueles professores de arte que não tiveram a oportunidade de conhecer e estudar as correntes pedagógicas.
Deve-se reconhecer, de início, que a organização e o funcionamento de um sistema de ensino necessitam da definição de regras, critérios e diretrizes que orientem a formulação e a implementação de políticas e ações, dando-lhes sentido e direção para que seus objetivos sejam alcançados. Arroyo salienta (1997, p. 8-9), que “é dever do Estado (...) coordenar a construção consensual de linhas básicas, parâmetros de uma proposta curricular e educacional”. Tal tipo de proposta deve, todavia, revestir-se de flexibilidade e abertura que lhe permitam responder adequadamente aos desafios e exigências colocados pela realidade social, contemplando a dinâmica e a diversidade com que essa realidade se apresenta em um dado contexto histórico. Os PCN, por seu grau de detalhamento, embora proclamados como abertos e flexíveis, não parecem atender a esses requisitos. Ao definirem de forma minuciosa conteúdos, estratégias e procedimentos de avaliação, configuram-se como mais do que simples parâmetros, indicando a intenção centralizadora de impor um verdadeiro currículo nacional, o que, fatalmente, conduzirá à uniformização e à homogeneização.

Ao lado disto, a implantação dos PCN, de modo articulado à criação de um sistema nacional de avaliação, manifesta a intenção de controlar o ensino e o funcionamento das escolas, subordinando o fluxo de recursos e investimentos ao desempenho escolar. Isto põe em xeque, cada vez mais, o discurso da sua não obrigatoriedade, na medida em que desconsiderar os PCN poderá trazer implicações na avaliação das escolas e, conseqüentemente, no acesso aos recursos e verbas.

Os PCN apresentam-se como uma proposta que tem por objetivo responder às necessidades relacionadas com a melhoria da qualidade da educação básica e do desempenho da escola pública

brasileira. O enfrentamento e a superação dessa problemática não poderão se dar sem o envolvimento real e a participação plena e efetiva dos diferentes sujeitos sociais interessados na questão educacional. Os PCN não parecem se encaminhar nessa direção, na medida em que dispensaram, em seu processo de elaboração, esse envolvimento e essa participação, privilegiando grupos restritos de especialistas, bem pouco representativos dos interesses do conjunto da sociedade brasileira e, em particular, da comunidade educacional. Ao se afirmarem, reiteradamente, como um instrumento para a obtenção da qualidade na educação, os PCN parecem supor que a simples existência de uma proposta curricular seja condição suficiente para resolver a problemática que afeta a educação brasileira, desconsiderando os determinantes estruturais que respondem pelo fracasso da escola pública e que envolvem questões que vão da desvalorização do magistério à falta de condições materiais e de infraestrutura para a realização da tarefa pedagógica do ensino e da aprendizagem.

Por fim,penso que os PCN não podem ser colocados como a diretriz obrigatória e única, devendo se constituir como uma proposta curricular – entre várias outras alternativas – para se pensar a construção de princípios orientadores para a definição de currículos sintonizados com as tarefas urgentes da escola pública, em face das exigências e dos desafios que hoje se impõem à sociedade brasileira, no esforço para garantir a democracia, o desenvolvimento e a cidadania para todos.

Aristóteles afirma que “O homem é por natureza um animal social”, ou seja, a vida em grupo é uma exigência da natureza humana. O homem necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também para se realizar plenamente como pessoa. Pela socialização o individuo se integra ao grupo em que nasceu, assimilando o conjunto de hábitos e costumes característicos daquele grupo, ou seja, participando da vida em sociedade, aprendemos suas normas, seus valores e costumes, o indivíduo, mais sociável ele poderá e tornar.

A história demonstra que o convívio social foi e continua a ser decisivo para o ecodesenvolvimento da humanidade. As descobertas feitas por um grupo, quando comunicadas às outras pessoas, tornam-se estímulos e pontos de partida para aperfeiçoamentos e novas descobertas. No convívio social, o compartilhamento entre indivíduos se dá pelos contatos sociais.

A socialização é a transmissora da cultura e a transmissão se dá através da educação, e que aqui se entenda qualquer forma de aprendizado passado de um indivíduo a outro, e por esse processo de aculturação acontece a endoculturação do ser social. Por esta definição podemos concluir que toda e qualquer apreensão que o indivíduo “toma” para si é resultado da socialização e desde o seu nascimento (e até antes, pois para o seu nascimento teve antes que existir diversas relações: pai e mãe, mãe e médico, etc.) até à sua morte (e mesmo depois, pois o ritual fúnebre é um fenômeno social) ele será objeto da socialização. Seja na escola, na empresa, na família, com os amigos, com os inimigos, nos cultos religiosos, nos momentos de lazer, ao comprar algo, ao ler um livro, ao imitar alguém, ao assistir tv, ao ir ao médico ou espetáculo cultural e até quando estiver olhando para um quadro para descansar do “contato” com as pessoas, em qualquer destes momentos e em infinitos outros, estará acontecendo a “socialização”.

As formas de convívio social são diversificadas, pois cada cultura, cada povo, tem suas regras particulares de convivência humana e estas podem ser modificadas de acordo com certas transformações que ocorrem na sociedade.

Outro ponto de destaque por ser vital para a especie humana enquanto ser social e para o desenvolvimento da cultura é a comunicação e o principal meio de comunicação do homem é a linguagem. Através da linguagem o ser humano atribui significados aos sons articulados que emite, isso é possível porque somos dotados de inteligência. Graças a linguagem podemos transmitir pensamentos e sentimentos aos nossos semelhantes, bem como passar aos descendentes nossas experiências e descobertas, fazendo com que os conhecimentos adquiridos não se percam.

Situada fora da sociedade, a escola seria uma especie de antecipação das relações sociais que se pretende generalizar naquela. Na escola cada um aprenderia “ a respeitar e ser respeitado, a ouvir ser ouvido, a reivindicar direitos e a cumprir obrigações”.Saindo da escola e entrando na sociedade cada aluno, esse agente individual de mudança, desenvolveria um dialogo competente com a mesma sociedade, de onde emanaria um efeito difusor no exercício da cidadania democrática.

Universidade Aberta do Brasil

Universidade Federal do Espírito Santo

Artes Visuais- Licenciatura

Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

PROJETO: LUZ E SOMBRA

Venda Nova do Imigrante- ES

2010

Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

PROJETO: SOMBRA E LUZ

Trabalho da disciplina Seminário III do curso

de Artes Visuais como exigência

parcial para obtenção de nota.

Professora: Sônia

Tutora presencial: Renata Casagrande

Tutora á distância: Vanessa Aparecida de Oliveira

Venda Nova do Imigrante- ES

2010

Sumário

1 Introdução....................................................................................................

2-Tema...........................................................................................................

3-Tempo estimado...........................................................................................

4-Público alvo..................................................................................................

5-Justificativa .................................................................................................

6- Objetivo geral .............................................................................................

7- Objetivos específicos .................................................................................

8- Recursos específicos ..................................................................................

9- Cronograma de atividades...........................................................................

10- Avaliação .................................................................................................

11- Referências ...............................................................................................

12- Anexos .....................................................................................................

1-Introdução

“As sombras são preciosos instrumentos de conhecimento.
Em vez de esconder, revelam.”
Roberto Casati

A luz é um elemento fundamental na pintura e aprender a observá-la através do exercício do desenho é uma parte importante do ensino de arte e a alternância entre a Sombra e a Luz sem dúvida tem fascinado o homem desde a aurora da humanidade.

Num desenho em duas dimensões, a luz e sombra são elementos que definem e caracterizam o volume do objeto. O volume depende da luz que recebe, e por conseqüência das sombras que ele produz. A definição do volume num objeto se consegue através da valorização exata das intensidades das suas sombras. Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que projetam as superfícies ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria. Entre a luz e a sombra há uma zona de transição ou de meia sombra que pode variar em extensão dependendo da velocidade da luz.

2-Tema: Luz e sombra

3-Tempo estimado: Dois meses.

4-Público alvo: 1º Ano do Ensino Médio

5-Justificativa

Ao contrário do que muitos pensam a sombra não é o oposto da luz; ela é parte da percepção de que existe luz. Desde fenômenos astronômicos, como um eclipse ou uma simples noite, até o processo de ampliação fotográfica, tudo não passa de um jogo de sombras, por isto este projeto, pois o sombreado valoriza as formas, representando os contrastes entre luz e sombra, os relevos e os planos.

6-Objetivo geral

  • Diferenciar, produzir e aplicar o efeito de luz e sombra.

7-Objetivos específicos:

  • Conhecer a técnica de hachuras (linhas paralelas se entrecruzando) para trabalhar o efeito de luz e sombra.

· Oferecer situações de discussão e experimentação.

· Identificar e entender alguns conceitos e suas variáveis, como objeto, fonte de luz e anteparo.

· Agir sobre o conceito a ser estudado, por meio de investigação, levantamento de hipóteses, verificação prática e registro.

8-Recursos necessários
Lanternas, papéis diversos (cartolina, celofane, papel-manteiga, papel translúcido, papel-cartão, sulfite), máquina fotográfica, retroprojetor, lençol ou pano branco, TNT colorido e tecido grosso preto.

9-Cronograma de atividades

1ª ETAPA

Reúna todos numa sala e apague as luzes. Ilumine com uma lanterna as páginas do livro O Teatro de Sombras da Ofélia e leia para a garotada. É a história de uma senhora que tem a vida modificada depois que dá abrigo a um grupo de sombras. Estimule a discussão sobre por que e como elas aparecem. Elas só existem de dia ou de noite também? Nossa sombra fica sempre atrás de nós? Com essas informações, você já conseguirá saber o que o grupo conhece sobre o tema e que atividades poderão ser mais proveitosas para a turma.

2ª ETAPA

Com as hipóteses colocadas, proponha uma experiência. Desvie a lanterna para as mãos da meninada. Aproxime e afaste o facho de luz da parede, mostrando como a projeção diminui e cresce. Desligando a lanterna, levante a questão da dependência entre luz e sombra: uma existe sem a outra? É um bom momento para introduzir a nomenclatura correta, com palavras como objeto e anteparo. Depois de cada atividade, solicite que os pequenos registrem o que observaram, em relatos ou desenhos.

3ª ETAPA

Sugira brincadeiras como pega-pega de sombra, fotografia dela sobre diferentes superfícies (grama, terra, cimento) e manipulação do retroprojetor. Retome o livro de sombras sempre que houver interesse e converse sobre as situações. Com base nas questões levantadas, peça aos pequenos que elaborem hipóteses e as registrem no caderno.

4ª ETAPA

Organize experiências em grupo para testar as hipóteses cogitadas. Identifique com a classe as fontes de luz natural (primária) ou artificial (secundária). Coloque um objeto sob a luz do Sol e leve todos para observá-lo de hora em hora para ver o que aconteceu. Sugira que uma criança contorne a sombra no chão com giz. Outras podem anotar os horários de visita. Certamente surgirão discussões sobre por que ela muda de lugar, como ela cresce etc.

5ª ETAPA

Monte duas telas: uma com tecido grosso e outra com um bem fino. Acenda a lanterna do lado oposto ao que estão todos e peça que digam o que observam. Por que o anteparo feito com a trama fina deixa passar a luz e a grossa não? Explique o conceito e o fenômeno da absorção. Aproveite para introduzir a reflexão em superfícies como a do espelho e outras semelhantes. O que acontece quando a luz bate nelas? Será que as sombras precisam ser sempre pretas? Depois de ouvir as hipóteses, mostre papéis translúcidos e transparentes, colocando-os ora na frente da luz, ora entre a fonte e o objeto.

6ª ETAPA

Analise os registros e debata as hipóteses que foram comprovadas ou não. Tire conclusões com todos. Como escriba, anote tudo o que for dito e depois organize um relatório. Em roda, promova uma discussão coletiva sobre as conclusões tiradas dos experimentos que você registrou.


Disco de Newton é outro tema que pode ser trabalhado logo após a atividade.

10-Avaliação
Manter um registro de todas as fases da atividade, levando em conta indicadores como o uso dos novos termos aprendidos em situações de brincadeira, o modo como cada um lança mão de desenhos ou descrições e socializa suas idéias em grupo, o levantamento de questões e formas de investigá-las, a curiosidade e o envolvimento com o tema trabalhado.

11-Referências

http://educacao.uol.com.br/artes/ult1684u13.jhtm

http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/subindex.cfm?Paramend=1&IDCategoria=6242

http://antigo.revistaescola.abril.com.br

Universidade Aberta do Brasil

Universidade Federal do Espírito Santo

Artes Visuais- Licenciatura

Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

PROJETO: LUZ E SOMBRA

Venda Nova do Imigrante- ES

2010

Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

PROJETO: SOMBRA E LUZ

Trabalho da disciplina Seminário III do curso

de Artes Visuais como exigência

parcial para obtenção de nota.

Professora: Sônia

Tutora presencial: Renata Casagrande

Tutora á distância: Vanessa Aparecida de Oliveira

Venda Nova do Imigrante- ES

2010

Sumário

1 Introdução....................................................................................................

2-Tema...........................................................................................................

3-Tempo estimado...........................................................................................

4-Público alvo..................................................................................................

5-Justificativa .................................................................................................

6- Objetivo geral .............................................................................................

7- Objetivos específicos .................................................................................

8- Recursos específicos ..................................................................................

9- Cronograma de atividades...........................................................................

10- Avaliação .................................................................................................

11- Referências ...............................................................................................

12- Anexos .....................................................................................................

1-Introdução

“As sombras são preciosos instrumentos de conhecimento.
Em vez de esconder, revelam.”
Roberto Casati

A luz é um elemento fundamental na pintura e aprender a observá-la através do exercício do desenho é uma parte importante do ensino de arte e a alternância entre a Sombra e a Luz sem dúvida tem fascinado o homem desde a aurora da humanidade.

Num desenho em duas dimensões, a luz e sombra são elementos que definem e caracterizam o volume do objeto. O volume depende da luz que recebe, e por conseqüência das sombras que ele produz. A definição do volume num objeto se consegue através da valorização exata das intensidades das suas sombras. Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que projetam as superfícies ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria. Entre a luz e a sombra há uma zona de transição ou de meia sombra que pode variar em extensão dependendo da velocidade da luz.

2-Tema: Luz e sombra

3-Tempo estimado: Dois meses.

4-Público alvo: 1º Ano do Ensino Médio

5-Justificativa

Ao contrário do que muitos pensam a sombra não é o oposto da luz; ela é parte da percepção de que existe luz. Desde fenômenos astronômicos, como um eclipse ou uma simples noite, até o processo de ampliação fotográfica, tudo não passa de um jogo de sombras, por isto este projeto, pois o sombreado valoriza as formas, representando os contrastes entre luz e sombra, os relevos e os planos.

6-Objetivo geral

  • Diferenciar, produzir e aplicar o efeito de luz e sombra.

7-Objetivos específicos:

  • Conhecer a técnica de hachuras (linhas paralelas se entrecruzando) para trabalhar o efeito de luz e sombra.

· Oferecer situações de discussão e experimentação.

· Identificar e entender alguns conceitos e suas variáveis, como objeto, fonte de luz e anteparo.

· Agir sobre o conceito a ser estudado, por meio de investigação, levantamento de hipóteses, verificação prática e registro.

8-Recursos necessários
Lanternas, papéis diversos (cartolina, celofane, papel-manteiga, papel translúcido, papel-cartão, sulfite), máquina fotográfica, retroprojetor, lençol ou pano branco, TNT colorido e tecido grosso preto.

9-Cronograma de atividades

1ª ETAPA

Reúna todos numa sala e apague as luzes. Ilumine com uma lanterna as páginas do livro O Teatro de Sombras da Ofélia e leia para a garotada. É a história de uma senhora que tem a vida modificada depois que dá abrigo a um grupo de sombras. Estimule a discussão sobre por que e como elas aparecem. Elas só existem de dia ou de noite também? Nossa sombra fica sempre atrás de nós? Com essas informações, você já conseguirá saber o que o grupo conhece sobre o tema e que atividades poderão ser mais proveitosas para a turma.

2ª ETAPA

Com as hipóteses colocadas, proponha uma experiência. Desvie a lanterna para as mãos da meninada. Aproxime e afaste o facho de luz da parede, mostrando como a projeção diminui e cresce. Desligando a lanterna, levante a questão da dependência entre luz e sombra: uma existe sem a outra? É um bom momento para introduzir a nomenclatura correta, com palavras como objeto e anteparo. Depois de cada atividade, solicite que os pequenos registrem o que observaram, em relatos ou desenhos.

3ª ETAPA

Sugira brincadeiras como pega-pega de sombra, fotografia dela sobre diferentes superfícies (grama, terra, cimento) e manipulação do retroprojetor. Retome o livro de sombras sempre que houver interesse e converse sobre as situações. Com base nas questões levantadas, peça aos pequenos que elaborem hipóteses e as registrem no caderno.

4ª ETAPA

Organize experiências em grupo para testar as hipóteses cogitadas. Identifique com a classe as fontes de luz natural (primária) ou artificial (secundária). Coloque um objeto sob a luz do Sol e leve todos para observá-lo de hora em hora para ver o que aconteceu. Sugira que uma criança contorne a sombra no chão com giz. Outras podem anotar os horários de visita. Certamente surgirão discussões sobre por que ela muda de lugar, como ela cresce etc.

5ª ETAPA

Monte duas telas: uma com tecido grosso e outra com um bem fino. Acenda a lanterna do lado oposto ao que estão todos e peça que digam o que observam. Por que o anteparo feito com a trama fina deixa passar a luz e a grossa não? Explique o conceito e o fenômeno da absorção. Aproveite para introduzir a reflexão em superfícies como a do espelho e outras semelhantes. O que acontece quando a luz bate nelas? Será que as sombras precisam ser sempre pretas? Depois de ouvir as hipóteses, mostre papéis translúcidos e transparentes, colocando-os ora na frente da luz, ora entre a fonte e o objeto.

6ª ETAPA

Analise os registros e debata as hipóteses que foram comprovadas ou não. Tire conclusões com todos. Como escriba, anote tudo o que for dito e depois organize um relatório. Em roda, promova uma discussão coletiva sobre as conclusões tiradas dos experimentos que você registrou.


Disco de Newton é outro tema que pode ser trabalhado logo após a atividade.

10-Avaliação
Manter um registro de todas as fases da atividade, levando em conta indicadores como o uso dos novos termos aprendidos em situações de brincadeira, o modo como cada um lança mão de desenhos ou descrições e socializa suas idéias em grupo, o levantamento de questões e formas de investigá-las, a curiosidade e o envolvimento com o tema trabalhado.

11-Referências

http://educacao.uol.com.br/artes/ult1684u13.jhtm

http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/subindex.cfm?Paramend=1&IDCategoria=6242

http://antigo.revistaescola.abril.com.br

Arquitetura Colonial do Espírito Santo

Segundo o site da Wikipédia ,inicialmente, a arquitetura colonial utilizou as técnicas da taipa-de-pilão e pau-a-pique, de rápida construção e que utilizava materiais abundantes na colônia: barro e madeira. Logo se adotaram também a alvenaria de pedra ou tijolos de adobe para levantar paredes, que permitiam a construção de estruturas maiores e a inclusão de madeiramento para pisos e tetos.

Esta é a Igreja da comunidade de Rancho Dantas- Brejetuba-ES. E como podemos observar os primeiros templos religiosos construídos no Brasil seguiam o estilo tardo-renascentista ou maneirista português, conhecido como estilo chão. Esta estética caracteriza-se pelas fachadas compostas por figuras geométricas básicas, frontões triangulares, janelas próximas ao quadrado e paredes marcadas pelo contraste entre a pedra e as superfícies brancas, de caráter bidimensional. A decoração é escassa e circunscrita em geral aos portais, ainda que os interiores são ricos em altares, pinturas e azulejos.

Assim, as primeiras igrejas brasileiras têm nave e capela-mor de planta retangular, com uma ou três naves, janelas simples e uma fachada retangular ou quadrada encimada por um frontão triangular, podendo ter uma ou duas torres laterais.









"Pesquisa Individual sobre História da Fotografia Contemporânea”

Tarefa "Pesquisa Individual sobre História da Fotografia Contemporânea”

Por Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

  • Fotografia que marcou a História


O homem do tanque de Tiananmen – Também conhecido como o “Rebelde Desconhecido”, esta foi a alcunha que foi atribuido a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa. A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar. Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão.




  • Equipamentos

A câmera ou câmara digital, seja ela máquina fotográfica ou de cinema, revolucionou o processo de captura de imagens, contribuindo para a popularização da fotografia ou da técnica cinematográfica digital.

Em 1991, a Kodak lança a DCS-100, que custava US$ 13 mil. Ela foi a primeira câmera digital profissional a usar o sistema SLR, que utiliza espelhos e uma única lente para garantir que o que o fotógrafo está vendo realmente será fotografado. Usando o corpo de uma câmera da Nikon, ela tinha uma resolução de 1,3 MP.

Nos anos seguintes, vários modelos de câmeras digitais foram lançados, trazendo inovações facilmente vistas hoje em dia, como a Fuji DS-200F em 1993 (primeira com memória flash embutida), a Apple Quick Take 100 em 1994 (primeira câmera digital colorida com preço inferior a US$ 1000), a Nikon Zoom 7000 QD em 1994 (primeira com função de estabilização de imagens), a Casio QV-10 em 1995 (primeira câmera com visor de cristal líquido) e a Ricoh RDC-1 em 1995 (primeira que permita gravar fotos e vídeos).




  • Técnicas

Tilt-Shift

Em 1976, o governo soviético encomendou ao artista Efim Deshalyt uma maquete de toda cidade de Moscou. A miniatura, que se estendia por uma superfície de mais de 37.000 m², fazia parte de mais uma das propagandas megalomaníacas do regime e levou um ano para ficar pronta. Hoje, os comunistas poderiam resolver tudo com mais rapidez e praticidade. A impressionante técnica fotográfica do tilt-shift é capaz de transformar qualquer imagem em miniaturas como feitas em maquete.

Apesar do atual frisson em torno do tilt-shift, a negócio não é assim tão novo. Algum tempo antes de Efim Deshalyt iniciar a construção de sua mini Praça Vermelha, a Nikon havia desenvolvido uma lente SRL para suas câmeras de 35mm capaz de provocar o shift um uma imagem (basicamente, um efeito de deslocamento que causa rotação da imagem). A Canon aprimoraria a tecnologia em 1973, acrescentando ao movimento já existente o de tilt, que causa inclinação - ou báscula – do assunto fotografado.

É manipulando a combinação desses dois movimentos que a técnica tilt-shiftconsegue transformar qualquer assunto fotografado em uma versão miniaturizada dele mesmo. Graças ao avanço das câmeras digitais, a aplicação do efeito deixou de exigir muitos conhecimentos na área, mas a verdade é que ninguém se interessou tanto assim. O atual sucesso da técnica tilt-shift tem a ver com o software senhor de todas as ilusões óticas: o PhotoShop.

domingo, 7 de novembro de 2010

Tarefa "Pesquisa Individual sobre História da Fotografia"

  • Tarefa "Pesquisa Individual sobre História da Fotografia"

    Por Ana Paula Telles Zavarize Ambrozim

  • Equipamentos


Câmera Voigtländer para daguerreótipos - 1841

Construir um aparelho fotográfico já foi uma actividade artesanal que requeria grande paixão e entusiasmo. Mas hoje em dia, habituados a ver as pequenas câmeras compactas produzidas em larga escala, olhamos com um sorriso condescendente para as primeiras tentativas de construir a caixa mágica que capturava as imagens numa chapa de vidro. No início do século XIX, quando a fotografia dava os seus primeiros passos, vários construtores se lançaram nesta árdua tarefa. Com muitas dificuldades, muito engenho e também alguma ingenuidade, produziram máquinas absolutamente fascinantes que, longe de nos fazer sorrir, deviam, pelo contrário, suscitar a nossa admiração.

Os primeiros modelos, antepassados dos modernos aparelhos, eram grandes e pesadas caixas de madeira polida com aplicações em metal. Representavam a essência da técnica fotográfica: uma abertura com uma lente que dirigia a luz para o fundo da câmara escura onde se encontrava uma chapa de vidro com a emulsão. As primeiras emulsões, daguerreótipos, calótipos ou colódio húmido, eram ainda pouco sensíveis à luz. Somente no início da década de 70' começaram a aparecer as primeiras chapas utilizando gelatina. Foi também por esta altura que aumentou a sensibilidade das emulsões e, consequentemente, a sua rapidez.



  • Fotografia que marcou a História
  • 1855 – O britânico Roger Fenton fotografa durante quatro meses a Guerra da Criméia (1853-1856). Para fazer seu trabalho, transforma uma carruagem puxada por cavalos em quarto escuro, onde revela as chapas. Ao todo, produz 360 fotografias. Realiza assim a primeira grande documentação de uma guerra e dá início ao fotojornalismo.