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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aristóteles afirma que “O homem é por natureza um animal social”, ou seja, a vida em grupo é uma exigência da natureza humana. O homem necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também para se realizar plenamente como pessoa. Pela socialização o individuo se integra ao grupo em que nasceu, assimilando o conjunto de hábitos e costumes característicos daquele grupo, ou seja, participando da vida em sociedade, aprendemos suas normas, seus valores e costumes, o indivíduo, mais sociável ele poderá e tornar.

A história demonstra que o convívio social foi e continua a ser decisivo para o ecodesenvolvimento da humanidade. As descobertas feitas por um grupo, quando comunicadas às outras pessoas, tornam-se estímulos e pontos de partida para aperfeiçoamentos e novas descobertas. No convívio social, o compartilhamento entre indivíduos se dá pelos contatos sociais.

A socialização é a transmissora da cultura e a transmissão se dá através da educação, e que aqui se entenda qualquer forma de aprendizado passado de um indivíduo a outro, e por esse processo de aculturação acontece a endoculturação do ser social. Por esta definição podemos concluir que toda e qualquer apreensão que o indivíduo “toma” para si é resultado da socialização e desde o seu nascimento (e até antes, pois para o seu nascimento teve antes que existir diversas relações: pai e mãe, mãe e médico, etc.) até à sua morte (e mesmo depois, pois o ritual fúnebre é um fenômeno social) ele será objeto da socialização. Seja na escola, na empresa, na família, com os amigos, com os inimigos, nos cultos religiosos, nos momentos de lazer, ao comprar algo, ao ler um livro, ao imitar alguém, ao assistir tv, ao ir ao médico ou espetáculo cultural e até quando estiver olhando para um quadro para descansar do “contato” com as pessoas, em qualquer destes momentos e em infinitos outros, estará acontecendo a “socialização”.

As formas de convívio social são diversificadas, pois cada cultura, cada povo, tem suas regras particulares de convivência humana e estas podem ser modificadas de acordo com certas transformações que ocorrem na sociedade.

Outro ponto de destaque por ser vital para a especie humana enquanto ser social e para o desenvolvimento da cultura é a comunicação e o principal meio de comunicação do homem é a linguagem. Através da linguagem o ser humano atribui significados aos sons articulados que emite, isso é possível porque somos dotados de inteligência. Graças a linguagem podemos transmitir pensamentos e sentimentos aos nossos semelhantes, bem como passar aos descendentes nossas experiências e descobertas, fazendo com que os conhecimentos adquiridos não se percam.

Situada fora da sociedade, a escola seria uma especie de antecipação das relações sociais que se pretende generalizar naquela. Na escola cada um aprenderia “ a respeitar e ser respeitado, a ouvir ser ouvido, a reivindicar direitos e a cumprir obrigações”.Saindo da escola e entrando na sociedade cada aluno, esse agente individual de mudança, desenvolveria um dialogo competente com a mesma sociedade, de onde emanaria um efeito difusor no exercício da cidadania democrática.

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