Estudar a história da arte significa descortinar o ilimitado panorama das testemunhas visuais que nos foram legados por homens e povos que viveram sobre a terra desde milhares de anos atrás.
Construções, objetos utilitários, adornos, desenhos, pinturas... Um espetáculo continuo de sinais, formas, cores, por meio dos quais se exprimem o pensamento e a criatividade do gênero humano.
A disciplina privilegia as manifestações artísticas da cultura que nos é mais próxima e que faz parte da nossa tradição que são a da Europa e da Itália. Mas não se esquece de abrir algumas janelas para as artes americanas e outras.
Ao longo da disciplina e do tempo, acompanhamos etapas da história, que tiveram os seus grandes momentos de transformação marcados pela Revolução Industrial e Francesa. Mas temos também que acompanhar os ritmos próprios da história da arte, que viveu épocas caracterizadas por modelos e estilos específicos, como o período do Neoclassicismo e o Romantismo.
O século XIX foi de grandes transformações sociais , políticas e filosóficas. Sob o impulso da nova mentalidade iluminista, também as tendências artísticas mudaram rapidamente.
Durante a Revolução Francesa, que tinham modelos republicanos, e no período napoleônico, que se reportava aos modelos da idade imperial, assitia-se a volta dos idéias de beleza da Antiguidade Greco-romana. Por esse motivo o estilo recebeu o nome de neoclassicismo. Em contraposição a essa tendência surgiu o romantismo, que valorizava a imaginação e os sentimentos, a fantasia e o mistério. O movimento romântico procurou romper com a tradição acadêmica.
Os códigos arquitetônicos da Revolução Francesa e dos valores civis não é original, mas valoriza e atribui novos significados às formas antigas. A simplicidade e a grandiosidade das construções clássicas, o equilíbrio dos espaços, a simetria das massas arquitetônicas eram elementos extraídos de um grande passado histórico e podiam caracterizar tanto os ideais republicanos quanto a ambição imperial de Bonaparte.
O romantismo foi uma revolução visual, literária e espiritual. A palavra, a imagem e a musica expressam um modo particular de sentir e de pensar. Em reação ao racionalismo iluminista, se impuseram o senso da natureza espontânea e livre e a valorização dos sentimentos e das paixões.
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